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O mercado da estética está em constante crescimento, apesar da crise mundial em decorrência da pandemia da Covid-19. O setor é um dos que apresenta maiores perspectivas de recuperação

O mercado da estética está em constante crescimento, apesar da crise mundial em decorrência da pandemia da Covid-19. O setor é um dos que apresenta maiores perspectivas de recuperação. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil atualmente é o quarto no ranking mundial em consumo de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC).

Para a docente de Estética e Cosmética da Fatese AM, Anne Sofia Bilby, a capital amazonense também acompanha o ritmo dos grandes centros urbanos quando o assunto é estética e beleza. “E em Manaus não seria diferente, nos últimos anos houve um aumento expressivo no número de franquias no setor, sejam de salões de beleza, esmalterias ou depilação a laser, por exemplo”, destaca a professora que reforça que o conhecimento é um fator muito importante na formação do profissional que pretende atuar no segmento. Ela faz reflexão sobre a forma de atuar diante do cenário da pandemia e no pós-pandemia.

 “Atualmente existe uma expectativa na mudança do consumo no mercado da estética, como por exemplo, a procura por procedimentos e tratamentos menos invasivos, que envolvam tanto técnicas de beleza quanto terapias de relaxamento, visto as consequências emocionais que o isolamento social nos trouxe. Essa mudança nos faz refletir que novos tempos pedem novas atitudes, e este é o momento para profissional de estética se preparar, adquirindo novos conhecimentos científicos e práticos, e desenvolvendo habilidades em outras áreas, como empreendedorismo e marketing”, ressalta Anne. 

Um dos grandes desafios não só no segmento da Estética e da Cosmética, mas também em outras áreas de ensino é entrada dos profissionais recém-formados no mercado de trabalho e, para a professora, é importante que o aluno tenha vivências práticas e teóricas ao longo do curso e, por isso, a escolha da instituição de ensino deve levar em conta esse aspecto.

“Para atender as demandas cada vez mais exigentes, é necessário que se desenvolva, desde o início do processo de formação, o aprendizado tanto teórico quanto prático, além de habilidades e competências envolvidas na atuação do profissional. E acredito que a escolha da instituição está diretamente relacionada a esse contexto, pois a instituição de ensino é um espelho do que será desenvolvido no decorrer do curso”, finaliza.

Outros aspectos que devem ser levados em consideração na escolha da instituição são: saber se os cursos da instituição são reconhecidos pelo MEC; conhecer o currículo dos professores e experiência no mercado; deve-se avaliar quais habilidades e competências estão envolvidas no perfil do egresso, no qual a instituição pretende formar.