Os participantes também ajudaram a UFRR na produção de uma série de vídeos destinados a informar os povos indígenas do Estado sobre os sintomas e as formas de evitar o contágio do vírus. O material, em parceria com a Rádio (FM 95.9) e a TV Universitária (Canal 2.1), foi gravado nas línguas das etnias Macuxi, Taurepang, Taurepang Pemom, Wapichana, Wai wai, Yanomami e Ye’kwana.
Uma das docentes envolvidas neste trabalho, Ananda Machado também é coordenadora de um projeto de ensino de línguas indígenas que costumava ser realizado presencialmente. Com a pandemia, o foco foi modificado para a discussão sobre literatura indígena e as aulas migraram para o mundo virtual, alcançando participantes de outros estados.
Pelo menos 150 pessoas, divididas entre uma plataforma de encontros virtuais e um grupo em um aplicativo de conversas, participam do curso este ano. Ampliando o alcance da iniciativa, as aulas são disponibilizadas em um canal criado no Youtube para veicular as palestras e debates.
Essa reformulação possibilitou que alguns dos escritores indígenas que estão sendo estudados no curso, como Daniel Munduruku, Werá Jekupe, Márcia Kambeba e Juli Dorrico, também participassem das aulas, compartilhando seus saberes com os alunos. “É um caminhar junto que vem sendo bem positivo”, avalia Ananda, que também faz parte do grupo de professores do Insikiran que está organizando o III Encontro dos Professores e Intérpretes de Línguas Indígenas de Roraima, previsto para os dias 2, 3 e 4 de dezembro de 2020.
O material foi produzido em parceria do CIR com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), Instituto Insikiran, Projeto Bem Viver, Nature and Culture Internacional, Niatero e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
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