O protótipo desenvolvido pelo professor possui um circuito detector de obstáculos que, quando as mãos se aproximam da unidade detectora, é acionada uma pequena bomba que impulsiona o álcool em gel através de uma mangueira.
Em meio ao cenário de pandemia da Covid-19 e diante de inúmeras soluções alternativas que vêm sendo desenvolvidas na Ufopa para o combate à disseminação do novo coronavírus, e já pensando em um possível retorno às atividades presenciais na Universidade, uma nova criação ganhou destaque neste início de agosto: é o dispensador de álcool em gel produzido pelo professor Gilson Fernandes, do Instituto de Engenharia e Geociências (IEG).
O diferencial do novo dispensador é que ele pode ser usado por qualquer pessoa, inclusive cadeirantes. “Estávamos preocupados com os ‘dispensers’ de tubos e madeira. O cidadão precisa pisar. Um cadeirante não poderia usar”, ressalta o docente José Roberto Branco Filho, que atua com Gilson no IEG.
O protótipo desenvolvido pelo professor possui um circuito detector de obstáculos que, quando as mãos se aproximam da unidade detectora, é acionada uma pequena bomba que impulsiona o álcool em gel através de uma mangueira. O custo de produção ficou em torno de R$ 55,00.
Simples, robusta e barata, a solução poderá ser adotada pela Universidade na retomada das atividades presenciais. “Existe a intenção de adotá-lo, tendo em vista o baixo custo de fabricação. A ideia também é repassar o projeto para uma empresa júnior, que poderá desenvolver um produto comercial baseado no protótipo”, ressalta Fernandes. O novo dispensador pode funcionar com bateria ou ligado na tomada.