Na parte imaterial, alunos pintaram também os biomas de Mato Grosso destacando a onça pintada e os ipês. A cultura do Estado foi retratada por uma viola de cocho, num trabalho organizado pela professora de História, Celina Elias Gomes Gonçalves.
“Nossos alunos desenvolveram na área de humanas uma competência e uma habilidade elencada na matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): conhecer e reproduzir alguns bens tombados como patrimônio da humanidade, com intenção de enriquecer e dar vida a um dos espaços da Escola”, destaca.
A professora ressalta que com a pintura os estudantes conseguem captar a importância desses patrimônios, e assim, passa a valorizar, respeitar e divulgar a nossa identidade. “Dessa forma, este local se torna mais um ambiente agradável na Escola, com valor cultural e sentimental para cada pessoa, pois neste espaço temos uma parte da nossa história”, assinala.
A produção artística oportunizou ao estudante, leitura e conhecimento dos patrimônios da humanidade. Durante as aulas teóricas e práticas os alunos puderam conhecer e perceber a posição do Estado na preservação dos patrimônios da humanidade e questionar o descaso com os bens culturais do nosso país.
Para a estudante Elisa Cristina da Silva, do 1º ano foi um momento de grande aprendizado, principalmente na hora de pintar o Congresso Nacional no muro da escola. “O Congresso Nacional representa um dos ícones da democracia brasileira, sendo de grande representação para a população”, ressalta.
A aluna Amanda Palermo, do 3º ano, fala sobre a Catedral São Luiz de Cáceres, obra que se assemelha a catedral de Notre-Dame, localizada em Paris. “A nossa catedral, de Cáceres é um dos bens do conjunto urbanístico de Cáceres tombado como Patrimônio Cultural e Histórico Nacional. Daí a importância do trabalho da minha equipe. Com isso, aprendi e vou ajudar a cuidar dos nossos patrimônios. Foi um desafio vendo o resultado no final, pois agora além de modelo, também posso ser artista”, ressalta.