R$ 482 mi são aprovados pela Suframa em novos investimentos para a ZFM

Conselho de Administração também anunciou a nova gestão do CBA e a apresentação do estudo ‘Mapeamento de tecnologias desenvolvidas a partir de bioinsumos da Amazônia’.

O Conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou, no dia 7 de dezembro, cerca de R$ 482 milhões em novos investimentos para a Zona Franca de Manaus (ZFM) que devem gerar mais de 600 empregos. Também foram anunciadas a nova gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e a apresentação do estudo ‘Mapeamento de tecnologias desenvolvidas a partir de bioinsumos da Amazônia’.

A reunião do CAS foi presidida pelo secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata, e contou com a participação do superintendente da Suframa, Algacir Polsin, e do governador de Roraima, Antonio Denarium (por videoconferência). Outros representantes de órgãos governamentais e de entidades de classe da região também participaram.

Na ocasião, foi aprovada uma pauta com 24 projetos industriais e de serviços, sendo 11 de implantação e 13 de atualização ou diversificação, que estimam investimentos totais de R$ 481 milhões e a geração de 644 novos empregos, e faturamento adicional de R$ 2,88 bilhões no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Com os investimentos aprovados na quarta-feira, o CAS fecha 2022 com um total de 201 projetos industriais e de serviços aprovados, que preveem investimentos totais de aproximadamente R$ 6 bilhões e a geração de 9.776 novos empregos na Zona Franca de Manaus ao longo dos próximos três anos.

Zona Franca de Manaus. Foto: Divulgação/Secom-AM

CBA

Durante a reunião, Alexandre Ywata ressaltou o edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 6 de dezembro, que trouxe o resultado preliminar da seleção de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, interessada em se qualificar como organização social e gerir o novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

O documento certificou que a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), instituição vencedora da primeira fase do certame, cumpriu também os requisitos para qualificação como organização social.

Iwata explicou que os próximos passos, agora, são a publicação do resultado final pelo ministro da Economia e, na sequência, a publicação do decreto presidencial com a qualificação da entidade sem fins lucrativos, no caso a FUEA, para formalizar a gestão do novo CBA.

Bioinsumos da Amazônia

O evento contou também com a apresentação do estudo ‘Mapeamento de tecnologias desenvolvidas a partir de bioinsumos da Amazônia’, coordenado pelo Núcleo de Inteligência em Propriedade Industrial, criado por meio da Portaria SEPEC/ME nº 4426/21.

O estudo surgiu da necessidade de conhecer as principais patentes de produtos e tecnologias que utilizam bioinsumos da região amazônica brasileira. A expectativa é de que os conhecimentos gerados pelo estudo sejam aproveitados, inclusive, em benefício das ações de prospecção do novo CBA.

Entre outros resultados, constatou-se que os pedidos ou depósitos de patentes de maior número com bionsumos da região amazônica foram relacionados ao Açaí (10,1%), Cupuaçu (5,6%) e Babaçu (4,9%), e que os estados brasileiros com mais depósitos de patentes foram Pará (23%), São Paulo (20%) e Amazonas (14%).

O estudo também concluiu que os insumos da região amazônica reservam grande potencial para realização de negócios inovadores, os quais poderão fomentar e promover o desenvolvimento social, ambiental e econômico da região.

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