Para o gerente de Trabalho e Emprego do Estado, César Marda, o mercado tem reagido positivamente em consequência dos resultados da economia, apontando crescimento de empregos em várias áreas, como a construção civil. Mas os setores que apresentaram a maior geração de postos de trabalho foram comércio e serviços. Os números vêm apresentando recuperação desde o mês de junho, com as admissões maiores que as demissões.
Com o resultado atual, aliado ao do mês de setembro (+ 3.283), o mercado de trabalho formal no Pará mostra sinais de reação. Em agosto fechou com retração de 524 empregos celetistas (com carteira assinada), interrompendo dois meses seguidos de alta: julho (+ 1.862) e junho (+ 674). Antes desses resultados, o Estado acumulava 22 meses seguidos de saldo negativo. “A tendência é melhorar com os bons resultados da economia em 2018, sendo um ano de admissões e não de demissões”, ressaltou Cesar Marda.
Na comparação com os anos anteriores, segundo os dados do Caged, o desempenho do mercado de trabalho paraense é o melhor dos últimos quatro anos. Mesmo com o saldo positivo em outubro passado, o mercado formal ainda registra saldo negativo ao longo de 2017, com redução de 2.380 empregos celetistas.
O desempenho positivo do Pará em outubro foi o 18º melhor dentre os 22 Estados que apontaram mais contratações do que desligamentos. Em todo o País, a criação líquida foi de 76.599 vagas formais de emprego em outubro – melhor dado para o mês desde 2013 (94.893), no sétimo resultado positivo consecutivo no ano.