Mato Grosso atrai US$ 450 milhões em investimentos

Políticas Públicas do Governo do Estado atraíram mais uma multinacional para Mato Grosso com investimento de US$ 450 milhões e criação de mil e setecentos empregos. A indústria, fruto de uma parceria da Fiagril e a Summit, de Iowa (EUA), entra em operações entre julho e agosto deste ano, em Lucas do Rio Verde, com capacidade para produzir 240 milhões de litros de etanol de milho por ano.
O projeto foi apresentado nesta terça-feira, (10), ao governador Pedro Taques, no Palácio Paiaguás, pelo presidente da Fiagril Participações, Marino Franz, pelo CEO da Summit (EUA), Bruce Rastetter, pelo diretor geral da Summit no Brasil Rafael Abud e pelo gerente de Investimentos da multinacional, Justin Kirchhoff. Também participou do encontro o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk.

Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT
A expectativa é construir mais duas indústrias no Estado, uma no Nortão e outra no Sul, com mais mil empregos diretos. “É um projeto que nos anima bastante pela rapidez com que está sendo implantada e pela geração de emprego e renda. É o aquecimento da economia como um todo”, frisa Tomczyk.

Além do Estado ser o maior produtor de milho do país, o que naturalmente foi uns dos principais atrativos para a multinacional se instalar em Mato Grosso, o secretário enfatiza o trabalho do Governo do Estado em criar condições para as empresas aproveitarem da melhor forma possível o potencial da região. “O grande atrativo para o nosso investimento em Mato Grosso foi justamente a condição que o Estado oferece, a condição do agronegócio, as pessoas, o ambiente de negócio”, endossa, o CEO da Summit.  

Presidente do Conselho de Regentes de Iowa, entidade responsável pelas universidades do estado, o empresário discutiu com Taques a possibilidade de formatar um projeto de intercâmbio cultural e tecnológico entre os dois estados. “Mato Grosso é grande, focado no agronegócio, parecido com Iowa. Temos muita afinidade numa pauta de intercâmbio cultural de tecnologia na questão de grãos, de estudos, para podermos trocar conhecimento. Vamos conversar com a equipe do governo para ver a melhor forma de configurar isso”.
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