Roraima recebe energia da Venezuela por meio do Linhão de Guri, a pelo menos 17 anos, e o sistema não é dos melhores. Só em 2018 foram 36 blecautes.
A Eletronorte informou que está negociando uma solução, inclusive com a ajuda do Itamaraty. Segundo eles, o que impediu o pagamento não foi falta de dinheiro, mas a maneira como esse pagamento tem de ser feito.
As dificuldades, segundo o Valor Econômico, estariam relacionadas ” às sanções econômicas aplicadas contra Caracas pelo governo de Donald Trump”.
O banco em que a estatal venezuelana tem conta teria se recusado a receber a ordem de pagamento do Brasil, supostamente por receio de sofrer punição do Federal Reserve, que é o Banco Central dos Estados Unidos.
A solução para resolver a instabilidade energética de Roraima seria a construção do linha de transmissão Manaus – Boa Vista no chamado linhão de Tucuruí. As obras, porém, precisam do aval de índios Waimiri-Atroari, e o caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).