A parceria que vem sendo costurada pelo governador deve ajudar a expandir o alcance do programa de piscicultura, que compõe a Matriz Econômica Ambiental do Amazonas. O plano de ação levado ao governo federal prevê união de esforços na área técnica e a injeção de recursos por parte da União nos projetos direcionados aos pequenos criadores, incluindo sistemas integrados e as cooperativas.
Técnicos da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror) e do Mapa voltam a se debruçar sobre a proposta daqui a duas semanas. “O Amazonas dispõe das condições ideais para criar peixe em cativeiro e tornar essa atividade econômica uma alternativa de desenvolvimento no interior. É uma vocação natural que o nosso governo tem priorizado. Queremos alavancar o modelo e a participação federal será de extrema importância. Além de apoiar os pequenos, estamos trabalhando para atrair os investimentos do setor privado”, disse o governador.
Entre 2015 e 2016, o governo amazonense prevê aporte financeiro de aproximadamente R$ 50 milhões para o fortalecimento da piscicultura. O arranjo governamental garante a implantação de tanques escavados em propriedades rurais, assistência técnica e a doação de alevinos (filhotes), sem ônus para o produtor, além do financiamento para a compra de insumos e de ração.
No pacote de ações para viabilizar a atividade, o governo concluiu e fez a manutenção de estações de produção de alevinos em Balbina e Humaitá e está rediscutindo a legislação que regulamenta os sistemas de produção pesqueiros. Atualmente, o governo estadual tem projetos de criação de peixe sendo executados em Presidente Figueiredo, Manacapuru, Humaitá, Anori, Itacoatiara e Rio Preto da Eva.