Os cuidados com a beleza demandam serviços específicos como o de salões de beleza, clínicas de estética, lojas de confecções e calçados. Em Manaus é possível encontrar atividades especializadas no atendimento às mulheres, um setor que na contramão da crise econômica nacional, conseguiu manter o faturamento do primeiro bimestre deste ano equiparado aos números do mesmo período do ano anterior. O segmento é tão promissor que anima empresários a projetarem expansão das atividades para este ano.
De acordo com o proprietário do grupo Amanda Beauty Center, Luiz Alberto, o setor de estética está em crescimento mesmo após os impactos da crise econômica. Ele afirma que no último ano houve redução no volume de visitas aos salões em relação a 2015. Quanto ao primeiro bimestre deste ano, ele relata que houve uma recuperação com a manutenção da média de atendimentos registrados em igual período de 2016.
“O setor foi impactado pela crise, porém menos que a média de mercado registrada nas demais atividades como lojas de confecções e outros. A mulher consome parte da renda em beleza”, disse.
Segundo o empresário, o projeto do grupo para este ano é expandir as atividades com a abertura de um salão franqueado no Amazonas Shopping, no primeiro semestre, e outro salão em um local a ser definido, para instalação no segundo semestre. A empresa também planeja abrir uma loja em Porto Velho (RO).
Atualmente o grupo conta com seis unidades na capital e atuação de 250 colaboradores. “Nossos salões disponibilizam espaços para mulheres, homens. Acreditamos no formato de negócios para a família com um salão completo”, afirmou.
A proprietária do Salão Belladonna, Wládia Nascimento, relata que no primeiro bimestre deste ano a empresa registrou crescimento aproximado a 30% no faturamento em relação a igual período de 2016. Ela explica que trabalha com campanhas promocionais mensais ou até trimestrais, dependendo da demanda por determinados serviços.
Conforme a empresária, apesar dos problemas econômicos que atingiram o país, a empresa registrou crescimento consecutivo nos últimos dois anos e ela acredita que 2017 resultará números ainda maiores. “Se não fosse a crise econômica os resultados seriam bem melhores. Mesmo assim, temos crescido anualmente quanto aos atendimentos. O primeiro bimestre deste ano aponta que teremos um bom ano de atividades”, afirmou.
Wládia informou que pretende investir em duas novas lojas, neste ano. Uma empresa deverá atender ao público da zona Oeste, e outra, à população da zona Sul.
Cosméticos e confecções
O público feminino também é fiel quando o assunto é manter a boa aparência por meio do uso de cosméticos. A gerente da loja Comepi da avenida Djalma Batista, Rejane Oliveira, comenta que as vendas dos produtos nos primeiros dois meses deste ano mantiveram a média do valor faturado no mesmo período do ano anterior. Ela afirma que 90% dos clientes são mulheres que buscam itens como shampoo, creme condicionador, e cremes de tratamento para diversos tipos de cabelo.
“O lançamento de produtos específicos a cada tipo de cabelo como os cacheados, por exemplo, atrai a atenção das clientes porque são produtos que proporcionam bons resultados. Em meio a um período de problemas econômicos a nível nacional, é uma conquista mantermos o volume de vendas. Acreditamos em melhores resultados para este ano”, expressou.
As mulheres ainda gostam de investir na vestimenta. As lojas de confecções também conseguiram ‘driblar’ a crise. Segundo a proprietária da loja Victória Viana, Alcione Viana, nos primeiros meses de 2017 houve crescimento nas vendas. Ela explica que semanalmente as clientes podem ter acesso a peças exclusivas, o que segundo a empresária, chama a atenção das clientes.
“Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano conseguimos manter o volume de vendas registrado no primeiro bimestre de 2016”, disse.