Na região sul do Estado, uma família de agricultores familiares, com orientação de extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), aposta no cultivo de melancia como alternativa para diversificar a produção e gerar renda. Na ‘Fazenda Coqueiro’, a 10 km da cidade de Cariri, o agricultor Cleves Alencar Otoni, em uma área de dez hectares, obteve cerca de 300 toneladas de melancia, na primeira lavoura plantada, com uma média de 25 toneladas por hectare.
Segundo o agricultor, utilizando o sistema de irrigação por gotejamento e seguindo todas as recomendações da assistência técnica, desde a análise do solo, adubações corretas, controle de pragas e o manejo adequado da lavoura, as expectativas foram alcançadas e o produto entra no mercado consumidor, com ótima qualidade. “Nosso produto já está sendo comercializado no interior do Estado e na cidade de Palmas, além de Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte e em Parauapebas, no Estado do Pará”, comemorou o agricultor, acrescentando que a família pretende, com os recursos obtidos, ampliar cada vez mais a produção.
O engenheiro agrônomo responsável pela assistência técnica na propriedade, Francismar Rodrigues, ressalta que entre os agricultores familiares, da região, predominava a produção de frango caipira, mandioca e hortaliças, e que por meio da assistência técnica e extensão rural os agricultores vêm recebendo apoio e incentivo para o plantio irrigado. “A fruticultura irrigada, principalmente a cultura da melancia e maracujá, começou a despontar na agricultura familiar como alternativa de geração de renda, pois a produção é contínua ao longo do ano e o mercado promissor. Os extensionistas acompanham todo o processo de produção com visitas semanais às propriedades”, disse o técnico.
Extensão Rural
A extensão rural está presente em todo o Estado, com atuação em diversas áreas, onde os técnicos oferecem assistência e orientação quanto ao plantio e à condução de lavouras para produção de grãos, cereais, frutas e hortaliças; à criação de bovinos de corte e leite e pequenos animais (ovinos e caprinos); à apicultura; à piscicultura; aos projetos de irrigação; aos projetos de créditos rural das atividades agropecuária financiadas pelos bancos, principalmente Banco da Amazônia e Banco do Brasil. Até o final de 2016, o Ruraltins pretende atender cerca de 15 mil agricultores familiares.