O que você sabe sobre memórias uterinas, ervas e ginecologia natural?

Bom, cá estou eu falando novamente, com todo respeito e reverência, sobre o Sagrado Feminino. E como o título do artigo já denuncia, hoje falaremos sobre Ginecologia Natural em seu aspecto mais amplo, em seu aspecto além do físico. 

A ginecologia natural diz respeito a todos os processos físicos, emocionais e energéticos que tenham ligação ou manifestação na região genital e aparelho reprodutor feminino. Os processos envolvem a fitoterapia, ou seja, o uso de ervas e óleos essenciais; mas envolve, principalmente, a tomada de consciência de seu corpo, de suas emoções e padrões vibracionais. É um movimento de esclarecimento e empoderamento das mulheres através do uso das plantas e de práticas ancestrais.  Se você parar para pensar e buscar na memória, com certeza, você vai encontrar em sua linhagem familiar uma ancestral que tinha a sabedoria das ervas, chás, xaropes; talvez uma avó, uma cuidadora, a vizinha rezadeira, enfim… uma mulher curandeira!

Foto: Divulgação

Todos temos em nossa ancestralidade essa mulher curandeira, mas aos poucos fomos deixando essa sabedoria de lado e usando cada vez mais os medicamentos alopáticos, trocamos as ervas do quintal da vovó pelas farmácias. E é nesse aspecto que a Ginecologia Natural vem resgatar uma parte desse elo, dessa ancestralidade, pois a questão não é apenas sobre o uso das ervas medicinais, receitas e dicas para doenças, o caminho proposto é o do autoconhecimento. Através de processos como a vaporização de útero, banhos de assento e um simples escalda-pés a mulher aprende a tratar seus padrões energéticos e emocionais que ali estão gravados e entende que existe uma outra dimensão além da física; entende que toda doença física tem como ponto de origem um desequilíbrio energético/emocional.

A verdade é que ao longo da vida, e de forma inconsciente, a mulher vai gravando na região uterina padrões emocionais e energéticos de rejeição, medo, mágoas, culpas, baixa-estima e toda sorte de lixo emocional e energético. Com o passar do tempo esses padrões energéticos passam a reverberar no físico e então surgem processos como miomas, endometriose, candidíase de repetição, cistite, entre outras doenças comuns às mulheres. Quando a mulher se conscientiza sobre esses padrões e mergulha profundamente na sua dor e em questões íntimas, ela compreende a raiz do problema e toda a relação entre corpo, emoção, energia e alma. 

O útero é muito mais que um órgão físico, é nosso segundo coração, um ponto vibracional de poder feminino. Mas a verdade é que nem sempre a mulher tem consciência disso. A ginecologia natural então propõe esse despertar, a mudança da relação da mulher com seu útero, com seu ciclo menstrual, com suas emoções, com seu sagrado e, é nesse sentido que, as ervas medicinais podem ajudar. A fitoterapia se apresenta como uma via menos agressiva para o corpo. As ervas auxiliam no tratamento de dores físicas e emocionais, inchaços, fadigas e diversas doenças do aparelho reprodutor feminino, entre outros problemas e inconvenientes.

A fitoterapia é uma importante aliada da saúde de qualquer pessoa (seja homem ou mulher), mas na saúde da mulher tem um papel fundamental, pois ela é o princípio gerador e criativo de tudo o que é manifesto na natureza. 

Jupiara Almeida é mulher, erveira e curandeira e nos fala que: “O grande ponto da ginecologia natural é que há várias ervas que podem tratar desde questões emocionais e energéticas, incômodos com a menstruação até as doenças mais comuns, como candidíases, cistos de ovários e miomas. Com as ervas a mulher pode evitar o uso abusivo de medicamentos alopáticos que são repletos de efeitos colaterais, essa prática terapêutica vai contribuir para a independência  cada vez maior da mulher em relação aos serviços de saúde, na medida em que ela passa a compreender melhor o seu corpo, perceber a raiz da alteração e aplicar a autocura, o autocuidado. O meu papel durante os cursos é ajudar a mulher a entender por que seu corpo perdeu equilíbrio e auxiliar a retomada desse equilíbrio através de elementos naturais”.

Foto: Divulgação

Sobre o curso que vai ministrar nesse próximo fim de semana em Manaus, Jupiara Almeida deixa alguns “Spoilers” para as mulheres que quiserem começar a se reconectar com seu corpo e com o poder fitoenergético das ervas. Então vamos aos “Spoilers”?

– Sálvia Oficinallis: Pode ser usada em casos de corrimento e alivia cólicas na TPM.

– Camomila: Também auxilia nos processos ligados à TPM (cólicas, enjoos, dor de cabeça). É anti-inflamatória, acalma e relaxa. Eu amo!

– Calêndula: É cicatrizante, anti-inflamatória, antimicrobiana e auxilia na vinda da menstruação. 

– Rosa Branca: Purifica, limpa, é anti-inflamatória e calmante. Indicada para candidíase.

– Alecrim: Aumenta a circulação sanguínea, favorece na renovação celular da parede vaginal em casos de vaginites e descamações, boa para aliviar cólicas. Ideal para o período pós-parto.

É isso meninas! Gostaram? Querem aprofundar o assunto? 

Nos escrevam: instagram mestredanholanda / e-mail: daniel_holanda@hotmail.com / WhatsApp 92 98113-5379. 

JUPIARA ALMEIDA: Mulher sagrada, Virginiana, Benzendeira e neta de uma Benzedeira Índia, Multiplicadora da Roda de Estudo Xamânico Universal, Terapeuta Holística, Mestra em Reiki Usui, Xamânico Amadeus e Mahe´ó, Erveira, Estudiosa das plantas, saúde da Mulher e Ginecologia Natural. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Projeto estuda biocurativo para tratamento de feridas na pele com óleo de copaíba e melatonina

A pesquisa realizada em Mato Grosso mostra que substâncias ativas no biocurativo garantem um tratamento eficaz com números de aplicações reduzidas.

Leia também

Publicidade