A casa que abriga o Memorial Coronel Jorge Teixeira, em Porto Velho, funcionou como residência oficial dos governadores do estado de 1946 a 1987; e em 1993 tornou-se museu. O local conserva peças coletadas através de doações de colaboradores que conviveram com Teixeirão desde Manaus, onde ele foi prefeito, até sua chegada a Rondônia.
O local funciona para exposição e pesquisa da história política de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados e domingos, das 13h30 às 18h, na rua José do Patrocínio, bairro Caiari, com entrada gratuita.
Os objetos pessoais são dos anos de 1979 a 1985, período de estruturação e criação do Estado de Rondônia. São fotos e documentos históricos, como o último pronunciamento do ex-governador. As considerações emitidas pelo militar em seus discursos revelam um grande frasista e um pensador de vanguarda sobre os rumos do nascente estado.
Cada um dos 12 cômodos da casa conta uma história ligada diretamente às vivências de Teixeirão, cuja personalidade mesclava autoridade e carisma. As visitas são guiadas pela própria diretora do Memorial, Aparecida Sousa, jornalista que dirigiu a área de comunicação do governo nos tempos de Teixeirão, e que foi fundamental para a conservação dos documentos. Aparecida é guardiã da biografia do ex-governador e, inclusive, já publicou em livro.
Recentemente, o Memorial que é um atrativo turístico de Porto Velho recebeu uma espada que pertenceu a Teixeirão, doada pelo coronel João Chrisóstomo, aluno do ex-governador em Manaus, na década de 1970, quando recebeu o artefato de presente, no dia de sua formatura na Escola Militar.