Muitas vezes é necessário que animais passem por locais de recuperação para voltarem à natureza ou mesmo consigam sobreviver e os zoológicos podem fazer esse papel.
A Amazônia é conhecida mundialmente por sua exuberante diversidade de vida selvagem e ecossistemas únicos. Muitas vezes é necessário que animais passem por locais de recuperação para voltarem à natureza ou mesmo consigam sobreviver, por não terem mais a capacidade de retornar ao habitat natural, por os zoológicos fazem o papel de acolhimento. Conheça os zoológicos localizados nas capitais da região amazônica:
Parque Ambiental Chico Mendes (Acre)
O Parque Ambiental Chico Mendes faz parte da Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia). Inaugurado em 1996, atualmente conta com mais de 30 espécies de animais no plantel (o nome que se dá às coleções de animais). O zoológico municipal tem como pilares de trabalho a educação ambiental, a pesquisa, a conservação e o entretenimento.
Nenhum animal do plantel foi capturado livre na natureza, eles são animais que sofreram crimes ambientais e não puderam retornar ao habitat natural, encaminhados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA no Acre (CETAS/AC).
O Parque Ambiental Chico Mendes está localizado na Rod Ac-40, Km 07, Vila Acre, e funciona de terça a domingo, de 7h às 17h.
Bioparque da Amazônia (Amapá)
O Bioparque da Amazônia está localizado no distrito de Fazendinha, distante 15 minutos do Aeroporto Internacional de Macapá e do Porto de Santana, no Amapá. Inserido em uma área de intersecção entre os dois maiores recortes florestais da área urbana da capital, tem o vale do Igarapé da Fortaleza, com seus tributários e as florestas de várzea que acompanham as bordas do rio Amazonas, desde o bairro do Araxá até a APA da Fazendinha.
Situado na região mais densamente povoada do estado, o Bioparque da Amazônia, inaugurado em outubro de 2019, depois de permanecer fechado ao público por 20 anos, volta a cumprir um importante papel social e ambiental, sendo um santuário de diversas espécies da fauna silvestre, que encontram condições de alimentação, reprodução e refúgio em uma área dividida entre manchas de cerrado, campos inundáveis e, sobretudo, o último resquício de floresta amazônica de terra firme da capital.
Atualmente, o Bioparque da Amazônia abriga aproximadamente 60 animais, como a onça pintada, jacaré, peixe-boi, macacos, urubu-rei, entre outros. Alguns dos animais existentes são provenientes de resgates e estão recebendo tratamento adequado, para, posteriormente, serem reintegrados em seu habitat natural. Outros fazem parte do plantel desde a sua criação, quando ainda era chamado de Parque Zoobotânico Municipal.
O espaço funciona de quarta-feira a domingo. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia para públicos específicos (crianças de 6 à 12 anos, estudantes e professores de escolas públicas e privada, militares, doadores de sangue e integrantes do CadÚnico).
Zoológico do CIGS (Amazonas)
O Zoológico do CIGS teve sua origem em 1967, a partir da necessidade de apresentar aos alunos do então Curso de Guerra na Selva (CGS) elementos da fauna e da flora amazônica, conhecimentos esses importantes na formação dos Guerreiros de Selva. A partir de 1969, foi aberto ao público em geral, já com o seu acervo bastante aumentado, oriundo de doações dos moradores do entorno do CIGS, passando por diversas modificações ao longo dos anos.
Em uma fusão do passado com o futuro, o Zoológico do CIGS (Zoo CIGS) destaca-se por incorporar a tecnologia em meio à natureza, otimizando o trabalho que reflete nos seus quase 1.200 animais. Com esse intuito, em 2022 foi lançado um projeto para ampliar a visão de futuro, introduzindo um sistema informatizado de bilheteria, por meio de totens de autoatendimento.
O projeto, denominado ‘ZooTech’, foi realizado por intermédio de uma cooperação entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a Empresa TRANSIRE Eletrônicos, o Instituto CONECTHUS – Tecnologia e Biotecnologia da Amazônia, o Comando Militar da Amazônia (CMA) e o CIGS.
O Aquário Amazônico do Zoológico do CIGS foi inaugurado em 11 de dezembro de 2014. Ele tem suporte para comportar mais de 30 espécies de peixes, tanto ornamentais como peixes de médio e grande portes, todos representantes da fauna ictiológica amazônica. Contém, ainda, quatro tanques com profundidade média de 2 metros, com suporte para 15m³ de água.
O Zoológico está localizado na Avenida São Jorge, n°750, bairro São Jorge. Funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 16h. Os ingressos custam R$ 20 (preço integral) e a entrada é gratuita para crianças até 12 anos, pessoas a partir de 60, pessoas com necessidades especiais, militares e seus dependentes.
Zoológico da UFMT (Mato Grosso)
A partir de 1992, o Zoológico da UFMT passa a integrar a estrutura administrativa do Instituto de Biociências – Resolução CO nº 27 de 12 de fevereiro de 1992.
Zoobotânico do Museu Goeldi (Pará)
Sua estrutura foi se expandindo ao longo de décadas, com a desapropriação dos terrenos vizinhos. Atualmente ocupa um quarteirão inteiro na Avenida Magalhães Barata, bairro de são Braz, e é um ícone da cidade de Belém. Além disso, também é lar de cerca de 80 espécies animais (3 mil indivíduos) e mais de 500 espécies de plantas (quase 4 mil indivíduos).
O Parque está localizado na Avenida Magalhães Barata, n°376, São Braz – Belém (PA). Os ingressos custam R$ 3.
Mini Zoológico (Roraima)
Uma das opções de lazer em Boa Vista é o Mantenedouro de Fauna Silvestre, também conhecido como Mini Zoológico do 7° Batalhão de Infantaria de Selva (7° BIS). Lá é possível visitar 11 espécies de animais silvestres.
O mini zoológico está localizado no bairro 13 de Setembro, Zona Sul da capital e fica aberto para visitação de terça a domingo das 8h às 16 h. É preciso apresentar documentação. A visita de grupos pode ser agendada com antecedência encaminhando um ofício ao 7º BIS.