5 locais que fazem parte da Rota Ferroviária em Rondônia

Pontos turísticos ajudam a conhecer a história da formação do Estado.

A Rota Ferroviária de Porto Velho (RO) reúne uma caminhada pelos trilhos, locomotivas e áreas da administração da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Mas muito além de pontos turísticos, segundo informações da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), os locais ajudam a entender a História de como o Estado de Rondônia começou.

Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré; rio Madeira; Porto Velho. Foto: Prefeitura de Porto Velho/Divulgação

Capela de Santo Antônio

Na estrada de Santo Antônio, pertinho do Memorial Rondon, está um monumento tombado que resiste até hoje: a Capela de Santo Antônio de Pádua, a primeira construída no Estado e que se diferencia de uma igreja por não possuir pia batismal.

A comunidade de Santo Antônio surgiu devido a produção extrativista da borracha que gerou crescimento na navegação. Com o passar do tempo, ela virou favorita no roteiro de viagens pelo Rio Madeira.

Mas quando a última tentativa de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré começou, em 1907, uma nova cidade surgiu como núcleo de povoamento: Porto Velho, que hoje é capital do estado.

Uma dica extra é aproveitar a viagem pela capela para visitar o Memorial Rondon, onde estão disponíveis à população mais de 400 peças do acervo histórico rondoniense, um filme de seis minutos contextualizando as aventuras de Marechal Rondon e um aparelho de telégrafo.

Capela Santo Antônio de Pádua em Porto Velho. Foto: Ana Kézia Gomes/g1 Rondônia

Cemitério das Locomotivas

Localizado na avenida Farquar, 801, bairro Triângulo, está o Cemitério das Locomotivas. Os vagões e antigos artefatos encontrados no local foram utilizados durante o funcionamento da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

‘Cemitério das locomotivas’, na Candelária. Foto: Marcela Ximenes/Arquivo/ g1 Rondônia

Cemitério da Candelária

Próximo ao Cemitério das Locomotivas está o Cemitério da Candelária, também localizado na avenida Farquar, bairro Triângulo. Esse foi o primeiro cemitério de Porto Velho e funcionou anexo ao Hospital da Candelária. No local foram sepultadas pessoas de diversas nacionalidades que participaram da construção da Madeira-Mamoré.

Em 2022, o Hospital da Candelária ganhou repercussão após cair em uma das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O hospital foi montado entre os municípios de Santo Antônio e Porto Velho para acomodar os primeiros doentes que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro. A aproximadamente 500 metros de distância dele foi construído o cemitério.

Entrada do Cemitério da Candelária em Porto Velho. Foto: Ana Kézia Gomes/g1 Rondônia

Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

A História de como Rondônia começou é quase sempre contada a partir da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Ela foi construída para ajudar no transporte da borracha, já que era muito perigoso fazer o escoamento pelos trechos encachoeirados do Rio Madeira.

Até a publicação desta reportagem, em janeiro de 2023, o Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré estava desativado para visitação por tempo indeterminado.

O local está no centro da capital, na beira do Rio Madeira. Atualmente a Prefeitura de Porto Velho trabalha em um processo de licitação para concessão do complexo. Segundo o Município, a revitalização do local está concluída e “a futura concessionária vai receber um espaço totalmente reformado com novo projeto paisagístico”.

Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) em Porto Velho. Foto: Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho

Prédio do Relógio

O antigo prédio da administração da Estrada de Ferro é mais conhecido como Prédio do Relógio e fica localizado na região central da cidade, nas esquina das avenidas Farquar com Sete de Setembro. O nome pelo qual é conhecido se deve ao relógio que fica na torre do prédio. O local histórico, atualmente, funciona como sede da prefeitura. Entre as repartições que estão no endereço, está o gabinete do prefeito.

Prédio do Relógio em Porto Velho. Foto: Leandro Morais/ Prefeitura de Porto Velho

*Por Ana Kézia Gomes, do g1 Rondônia
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