Secult avalia criar museus em armazéns cedidos pela CDP ao Porto Futuro

O projeto prevê o uso dos armazéns 4, 5, 6, 4a e 6a, que serão readaptados para abrigar diversas iniciativas voltadas à valorização da cultura e da economia criativa

Um museu sensorial do Círio e um outro de arte contemporânea. Essas foram duas das ideias anunciadas nesta segunda-feira (31) pela secretária de Estado de Cultura (Secult), Ursula Vidal, durante visita aos armazéns que serão cedidos pela Companhia Docas do Pará (CDP) para a segunda fase de expansão do Projeto Belém Porto Futuro.

Além das equipes da Secult e da CDP, estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).

Foto: Divulgação

“A ideia é expandir este grande corredor turístico à beira rio, implementando nessa área mais espaços de fruição para a arte, o artesanato, a gastronomia e para a economia criativa em geral. Este complexo portuário que tem imenso valor histórico e arquitetônico está localizado num polígono tombado e é uma área que potencializa a vocação natural de integração da cidade com as águas que banham suas margens. São muitas as possibilidades para sua ocupação, uma delas é abrigar um museu sensorial do Círio e outro de arte contemporânea”, avaliou a secretária Ursula Vidal.

O projeto prevê o uso dos armazéns 4, 5, 6, 4a e 6a, que serão readaptados para abrigar diversas iniciativas voltadas à valorização da cultura e da economia criativa. O local conta ainda com 11 guindastes, que também serão restaurados para compor o cenário da grande janela que se abrirá para o rio.

Também há interesse hoteleiro no espaço, o que será analisado cuidadosamente, uma vez que o complexo é tombado pelo Departamento Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).

Assessora técnica da Setur, Conceição da Silva diz que não é apenas o segmento turístico que ganha com a readequação do local, mas principalmente a população.

“O intuito desse projeto é que possamos aumentar ainda mais a capacidade competitiva do Pará no mercado turístico, preservando a nossa história e memória. Mas, além disso, Belém ganha mais uma área para o lazer e valorização da cultura local, que vai integrar a produção criativa com o turismo”, explicou.

A partir da visita técnica, a equipe terá até 90 dias para preparar o plano de trabalho.

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