Este projeto busca resgatar o conhecimento tradicional de pescadores sobre o peixe Matrinxã (Brycon falcatus). A espécie é uma das principais dispersores de sementes da bacia do rio Teles Pires.
Pescadores são as vozes do documentário ‘Histórias de Pescadores da Bacia do Rio Teles Pires’, realizado pela pós-doutoranda e professora Liliane Stedile de Matos no Câmpus de Sinop da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O material está disponível no YouTube e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (FAPEMAT).
A proposta do vídeo documentário é eternizar histórias e vivência de pescadores da bacia do rio Teles Pires, e foi elaborado como agradecimento à parceria dos pescadores junto ao projeto de ciência cidadã ‘De olho no peixe matrinxã’.
Este projeto busca resgatar o conhecimento tradicional de pescadores sobre o peixe Matrinxã (Brycon falcatus). A espécie é uma das principais dispersores de sementes da bacia do rio Teles Pires.
O Laboratório de Ictiologia Tropical (LIT) desenvolve ações para impulsionar o apoio de pescadores amadores, como conta a professora Lucélia Nobre Carvalho, coordenadora do LIT.
“Desde 2021 está sendo desenvolvido o projeto ‘De olho no peixe matrinxã: utilizando a ciência cidadã como ferramenta’, que busca o engajamento de pescadores amadores, esportivos e profissionais artesanais, para levantamento de dados do peixe matrinxã na bacia do rio Teles Pires através do uso de um aplicativo de celular”, explica a professora sobre o aplicativo disponível no site do grupo de pesquisa e atua no Rio Teles Pires desde 2008.
De acordo com a docente, a proposta do projeto é impulsionar o apoio para a atividade pesqueira.
“Além disso, o projeto vem resgatando o etnoconhecimento dos pescadores sobre o histórico da atividade pesqueira, através de entrevistas com questionários, levantando informações sobre o comportamento natural, dieta, rotas migratórias e biologia reprodutiva. Os dados coletados poderão preencher lacunas do conhecimento sobre esta espécie icônica para esta região, e futuramente contribuir para a elaboração de propostas de manejo e conservação”,
relata a professora Lucélia Nobre Carvalho.
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