Cunha nasceu na capital do Pará, em 1962, mas aos 20 anos mudou-se para o Rio de Janeiro com o objetivo de trabalhar como ator e diretor.
Paralelo ao Carnaval, Cunha se especializou através do Mestrado e Doutorado em Letras (Ciência da Literatura), além de trabalhar como professor universitário. Na comunicação, o ex-carnavalesco teve uma coluna no Jornal O Dia, trabalhou em rádio, e participou do ‘Sem Censura’, ao lado da jornalista Leda Nagle.
Em 2012, Cunha pediu uma oportunidade ao diretor da Globo, Miguel Athayde, e ganhou uma oportunidade de comentar o Carnaval do Rio de Janeiro. Assim, o paraense se tornou uma das grandes referência nacionais no assunto.
Pandemia
Durante a pandemia de Covid-19, e indecisão sobre o Carnaval, as lives nas redes sociais foram as responsáveis por manter a alegria dos foliões. Com a inovação dos mini-desfiles e outros eventos ao vivo para o povo do samba, Cunha despontou mais uma vez com uma figura importante para comunicar o Carnaval.
À época, ele ancorou as transmissões ao vivo dos ensaios técnicos do Grupo Especial, diretamente no setor 3 da Sapucaí, no Rio de Janeiro, com uma equipe de repórteres na pista.
Permaneceu como comentarista do Desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Rede Globo e exerceu a mesma função no desfile das campeãs, pelo G1. Além disso, Milton foi escolhido pela nova liga de carnaval: Associação Samba é Nosso pra ser o diretor cultural da entidade.
“Sinto que esse é o meu papel, aproximar o povo do carnaval da Avenida. Mostrar o grandioso e importantíssimo trabalho dos barracões, o milagre que é, sem dinheiro, sem condições, no maior calor e sacrifício, produzir o maior espetáculo na Sapucaí”, afirmou o comentarista em entrevista à Globo este ano.
Cores amazônicas
Famoso também pelas escolhas de trajes sempre coloridos, Milton Cunha aproveitou a passagem por Parintins este ano, durante o Festival Folclórico que acontece entre 30 de junho e 2 de julho, para ter mais uma peça exclusiva, dessa vez com o tema Amazônia, criada por Sérgio Prata: