Fechada há 4 anos, a igreja voltou a receber os fiéis no dia 11 de junho deste ano, à tempo das celebrações para o santo casamenteiro.
Localizada às margens do Rio Madeira, em Porto Velho (RO), uma igrejinha chama atenção. É a Igreja de Santo Antônio de Pádua, a primeira igreja da capital rondoniense, inaugurada em 22 de outubro de 1913.
A Igreja é um dos principais pontos turísticos e históricos de Rondônia e conta com um memorial que, por meio de uma exposição didática, permite ao visitante conhecer um pouco mais da história de Marechal Rondon.
Foi inclusive tombada como patrimônio pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por sua importância cultural para o Estado, por meio do Decreto de Tombamento nº 3125, de 03/12/1986.
De acordo com o Governo de Rondônia, ela é “uma das raras heranças do antigo município de Santo Antônio do Rio Madeira, que pertencia ao Mato Grosso, criado em 1908, extinto e anexado a Porto Velho em 1944, quando foi instalado o Território Federal do Guaporé”.
“Com a extinção do município de Santo Antônio, que chegou a ter três mil habitantes, a população foi se mudando para Porto Velho e o local foi ficando deserto, tendo o teto da capela desabado. Foi feita uma campanha para a reconstrução do prédio, que guardou algumas das características originais”, informa.
O início da construção foi possível por conta das doações de devotos e de diretores da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Além disso, o espaço entorno dela reúne um marco divisório inaugurado em 1911, que dividia os Estados do Mato Grosso e do Amazonas.
E é claro que também há a tradição de pedir uma ajudinha ao santo casamenteiro em seu dia, 13 de junho: na ponte que dá acesso à capela há uma alambrado em que os casais apaixonados colocam cadeados como símbolo da união e para manter viva a paixão.