Fotos: Reprodução/Instagram @isabelle.nogueira
O dia 31 de outubro é conhecido como Halloween ou Dia das Bruxas, uma data tradicional celebrada em países como Estados Unidos, Irlanda e Canadá. A tradição consiste em se fantasiar como figuras que representam filmes de terror ou histórias de suspense. No Brasil, a festa também é bastante popular e diversas celebrações como o Baile de Halloween da Sephora, em São Paulo, se tornaram tradição.
Evento anual que reúne os famosos, o baile aconteceu no Hotel Unique, em São Paulo, na noite do dia 11. E, este ano, a cunhã-poranga do boi-bumbá Garantido, de Parintins (AM), Isabelle Nogueira, foi uma das convidadas. Ela participou do evento usando uma fantasia que remete à uma das principais lendas amazônicas: a Matinta Perera.
Evento anual que reúne os famosos aconteceu no Hotel Unique, em São Paulo, na noite do dia 11.
Na Amazônia, existem diversas lendas sobre figuras que protegem a natureza, como o curupira, a Iara, o Mapinguari, e a icônica bruxa Matinta.
Ela é retratada como uma mulher que se transforma no pássaro rasga-mortalha, para amedrontar as crianças e os moradores locais com o seu assobio estridente.
Saiba mais: “Som da morte”: Descubra a lenda por trás da coruja-rasga-mortalha
A lenda conta que à noite é ouvido um assobio agudo que acaba assustando crianças e adultos, até que o morador da casa prometa tabaco ou fumo à bruxa. Ao ouvir o assobio, a pessoa deve dizer: “Matinta, pode passar amanhã aqui para pegar seu tabaco”.
Já no dia seguinte, uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo. A senhora é a pessoa que carregaria a maldição de ‘virar’ Matinta Perera, ou seja, à noite, ela se transforma no ser indescritível que assombra as pessoas.
Caso o dono da casa não cumpra a promessa, Matinta amaldiçoa todos os moradores da casa, com doenças ou até mesmo com a morte.
Isabelle Nogueira acabou explicando em suas redes sociais a escolha da personagem, o que viralizou em diversos perfis:
Características da Matinta Perera
A Matinta Perera pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugar onde mora. Enquanto, a que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, e identificado como sendo ‘rasga-mortalha’.
Há quem conte que a sina de se transformar na Matinta é passada de mãe para filha, mas caso a mulher não tenha herdeiras, a bruxa, quando está para morrer, sai perguntando: “Quem quer? Quem quer?”.
Se alguém responder “eu quero”, pensando se tratar de alguma herança de dinheiro ou joias, recebe na verdade a maldição de se tornar a próxima Matinta Perera.
A bruxa amazônica também foi a escolha da influenciadora paraense Theulyn Reis: