7 fatos que você – talvez – não saiba sobre o Palácio Rio Negro

Ao longo dos anos, o palácio amazonense foi reformado, restaurado, adaptado e, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, foi transformado em Centro Cultural.

Constituído em 1903, o prédio que hoje abriga o Centro Cultural Palácio Rio Negro (CCPRN), em Manaus (AM), serviu para residência particular de um comerciante de borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. O prédio se tornou um dos mais emblemáticos daquele período, que marcou a economia do Amazonas.

O local posteriormente funcionou como sede do Governo e, em 3 de outubro de 1980, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas. Ao longo dos anos, o palácio foi reformado, restaurado, adaptado e, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, foi transformado em Centro Cultural.

Foto: Reprodução/Instituto Durango Duarte

Confira algumas curiosidades sobre o prédio que – talvez – você não saiba:

  • O espaço é conhecido por ter sido residência de um dos “barões da borracha”, como eram chamados os comerciantes que enriqueceram com a exploração do látex entre o final do século XIX e início do século XX em Manaus. Durante esse período, o local era chamado de ‘Palacete Scholz’;
  • Foi construído na Avenida Sete de Setembro, onde hoje é o Centro de Manaus, em um terreno de mais de 4.700 metros quadrados;
  • O espaço guarda três peças originais do ‘Palacete Scholz’, datadas de 1903, incluindo um lustre de bronze e duas estátuas situadas ao pé da escada, representando a poesia e a música. Estas são as únicas peças do mobiliário que permanecem da época do Barão Scholz;
  • Há um conjunto de móveis doados pelo governo chinês, que inclui um pagode com pés de dragão e duas mesas de espreguiçadeiras;
  • O Palácio Rio Negro conta com salão para recitais, exposições, lançamento de livros e diversas atividades culturais. O espaço mantém, ainda, um gabinete de despachos para o governador e a agenda aberta para atos oficiais, quando necessário;
  • É integrado ao Salão Rio Solimões, ao Parque Jefferson Péres e ao Cineteatro Guarany, gerenciado pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Amazonas;
  • Aberto à visitação pública, também é usado para audiências e recepções do Governador do Estado do Amazonas a Chefes de Estado, Embaixadores e demais personalidades.
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