O álbum relembra, por meio das figurinhas, vários aspectos da história da capital acreana.
Uma alternativa aos álbuns comerciais. É assim que o designer gráfico Prisley Guimarães define suas produções que, apesar de também serem comercializadas, abordam temas especiais que não costumam figurar nos projetos das grandes editoras.
E a mais nova proposta dele traz uma homenagem à capital acreana, Rio Branco, cidade onde Guimarães nasceu. Ele mora em Belém desde 1995, mas foi ao Acre recentemente apresentar o projeto e buscar parcerias para produzi-lo.
“Uma pequena homenagem para a terrinha. Sempre quis fazer um álbum sobre uma cidade, então dei prioridade a Rio Branco por ser minha terra e ter conhecimento sobre o assunto. Meu objetivo é que, através desse projeto, abra-se um leque para execução de outras, afinal são milhares de cidades que podem ter sua história contada em figuras”,
ressalta.
O álbum relembra, por meio das figurinhas, vários aspectos da história de Rio Branco. Pontos turísticos, personagens históricos, culinária, clubes de futebol, entre outros. De acordo com Guimarães, as mudanças da cidade aparecem em ordem cronológica em fotos.
“Trata-se da história informal através de imagem onde o colecionador vai relembrar, aprender e se ver no álbum. A história de Rio Branco foi feita por cada figura”, afirma.
Interesse por álbuns de figurinhas
Guimarães afirma que é apaixonado por histórias e figurinhas. Hoje, ele afirma que sua principal fonte de renda são esses projetos gráficos. Os álbuns abordam diversos temas, desde música até futebol.
De acordo com o designer, o interesse começou ainda na infância, até que foi transformado em profissão ao longo dos anos. “Colecionei alguns quando criança, estudava na escola Neutel Maia e gostei muito. Inclusive, minha primeira exposição foi na escola”, conta.
O álbum ‘Rio Branco – Ontem, hoje e sempre’ está em pré-venda no site onde Guimarães disponibiliza todo seu acervo. “Se uma imagem vale mais de mil palavras, um álbum de figurinhas com essa abordagem tem um valor incalculável”, finaliza.