Você sabia que a peteca e a perna de pau são criações indígenas? Confira seis brincadeiras e jogos de diferentes povos
Algumas brincadeiras são conhecidas entre não indígenas, como a peteca e a perna de pau, praticadas entre diversas culturas originárias. É comum que os adultos se juntem à diversão para ensinar as melhores técnicas. Também, faz parte da graça construir os brinquedos do zero!
Heiné Kuputisü (Corrida do Saci)
Uma corrida de uma perna só, popular entre os Kalapalo, do Alto Xingu (Pará). Participam homens, adultos e crianças e acontece no centro da aldeia. É só marcar no chão uma linha de partida e outra de chegada e começar a diversão. Ganha quem for mais longe sem usar os dois pés.
Arranca Mandioca
É uma brincadeira dos Guarani e dos Xavante. Em fila, a primeira criança agarra uma árvore e as outras se seguram às crianças da frente. Uma delas deve “arrancar” as mandiocas – que são os próprios jogadores. Vale usar força, puxar pelas pernas e até fazer cócegas. No cerrado, região onde vivem os Xavante, meninos e meninas conhecem essa brincadeira com o nome de “tatu”.
Peteca
Entre os Xavante, seu nome é tobdaé. Mangá é o nome dado pelos Guarani a esse brinquedo. O brinquedo é feito de palha de milho e a brincadeira lembra a popular queimada. Ao mesmo tempo em que o jogador faz seus lançamentos, ele precisa fugir dos arremessos do adversário para não ser queimado.
Gavião e Passarinhos
Uma das crianças, o “gavião”, sai à caça das demais, os “passarinhos”, que correm, assobiam e tentam distraí-lo. Para se proteger e descansar, os passarinhos param nos galhos de uma árvore desenhada no chão. O último que escapar vira o novo gavião!
Perna de pau
Nas aldeias, é só pegar na mata troncos altos e retos com forquilhas nas pontas, onde se apoia o pé. Em casa, dá pra repetir a brincadeira prendendo estacas de madeira em dois pedaços de pau. O desafio é ver quem consegue ir mais longe sem cair!
Futebol de cabeça
É uma espécie de jogo de futebol, mas ao invés de usar os pés, é preciso usar a cabeça para dar os chutes, fazer os passes e marcar os gols! É muito praticado pelos Paresi e pelos Enawene-nawe.