Apresentação dá início a uma série de apresentações nos estados do Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia
O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) abriu na noite de quarta-feira (06), o 38º Festival de Dança de Joinville, com o espetáculo “TA – Sobre Ser Grande. A apresentação deu início a um circuito nacional do Corpo Artístico do Estado, que neste ano, ainda participará do “Festival Dança em Trânsito”, no Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia. Além disso, o Corpo de Dança fará a abertura do “Festival de Dança Paralelo”, da Companhia de Dança Quasar, que será transmitido ao vivo.
No palco, 21 bailarinos representaram uma tribo da etnia Tikuna para expressar o sentimento de ser do Norte. Segundo o diretor Mário Nascimento, o resultado causou impacto na plateia, com cerca de mais de 1000 pessoas, por conta da qualidade técnica exibida nos movimentos.
“A receptividade do público e da crítica foi incrível, a companhia foi ovacionada. Estou muito feliz pelo trabalho que tem a participação de todos, na base do diálogo, o que torna tudo ainda mais rico para o grupo”, comenta o diretor. “Foi uma apresentação potente, com características do Norte, de Manaus, da Amazônia e com uma mensagem sobre a necessidade de preservação”.
Para o secretário Marcos Apolo Muniz, a circulação do CDA mostra uma companhia comprometida e preparada após um longo período de isolamento social devido a pandemia de Covid-19.
O elenco do Corpo de Dança conta com Adailton Santos, Ângela Duarte, Cléia Santos, Felipe Cassiano, Gabriela Lima, Helen Rojas, Ian Queiroz, Júlio Galúcio, Larissa Cavalcante, Liene Neves, Luan Cristian, Nonato Melo, Pammela Fernandes, Rodrigo Vieira, Rosi Rosa, Sumaia Farias, Talita Torres, Thaís Camilo, Valdo Malaq, Victor Venâncio, Wellington Alves. A direção artística é de Mário Nascimento.
A ficha técnica do grupo conta ainda com Branco Souza, assistente de direção e produção; Wallace Heldon, inspetor e assistente de produção; Paulo Chamone, assistente de coreografia e Maitre de Balé; Liene Neves, professora de condicionamento físico; Rosa Antuña, professora de Dança Contemporânea; e Jeyder Santos, técnico de iluminação cênica.
“O espetáculo diz muito sobre o que os bailarinos viveram durante a pandemia, quando tiveram que se reinventar para se manter preparados. Hoje eles têm outra percepção do que representam, com um comportamento exemplar e profissional”, afirma o titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “Estamos orgulhosos dessa participação”, enfatiza Marcos Apolo.