Juntos, eles possuem mais de 7 milhões de seguidores na plataforma
A plataforma Tiktok é um aplicativo disponibilizado para celulares (Android e IOS) e desktops lançadas em 2017 pela ByteDance. A plataforma chinesa tem como objetivo ver vídeos de até 1 minuto em diferentes temáticas, tendo uma grande repercussão durante a pandemia. Em 2019, o aplicativo ocupava o 4º lugar no ranking de aplicativos mais baixados do mundo.
Em 2021, a plataforma de vídeos curtos alcançou a popularidade máxima, liderando o ranking de redes sociais mais baixados do mundo, desbancando o Facebook, que ocupava a primeira posição desde o início do levantamento em 2018.
Entre os criadores de conteúdo que estão fazendo mais sucesso, estão 6 jovens indígenas contando sobre a cultura e a arte indígena, com o objetivo de dar mais visibilidade e a preservação.
O Portal Amazônia te convida a conhecer alguns criadores:
Jügoa @cunhaporanga_oficial
Maira Gomez, a Cunhaporanga, é indígena e artista em pinturas com Urucum/Jenipapo. A jovem usa o TikTok para mostrar e explicar a sua cultura, respondendo a perguntas dos usuários e mostrando trechos de sua rotina, atuando como uma espécie de embaixadora, fazendo uma ponte entre mundos tão próximos mas ao mesmo tempo tão distantes. Maira faz parte da comunidade Tatuyo, do Amazonas, e produz conteúdo quase que diariamente para o TikTok e segue quebrando barreiras.
Kaê Guajajara @kaeguajajara
Kaê é indígena do povo Guajajara, cantora, atriz, autora e ativista indígena brasileira. Kaê é fundadora do Coletivo Azuruhu e autora do livro “Descomplicando com Kaê Guajajara – O que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta antirracista
Katu Mirim @katu.mirim
Katú Mirim é rapper, cantora, compositora, atriz e ativista da causa indígena. Katú Mirim é reconhecida por suas letras, que através do rap/rock recontam a história da colonização pela ótica indígena e falam de suas vivências, identidade, gênero e orientação sexual. Katú levanta questões até então pouco discutidas no cenário musical atual, como indígenas em contexto urbano, o resgate da ancestralidade, o uso indiscriminado da cultura indígena e a forma como são tratados os indígenas no Brasil.
Mari Guajajara @mariguajajara
Indígena de 21 anos, Mari possui uma loja de artesanato indígena, com objetos feitos a mão pela família Tentehar Guajajara. No TikTok, Mari quebra estereótipos indígenas.
Wari’u @cristianwariu
Aos 23 anos, de origem xavante, Cristian é considerado um dos maiores expoentes de uma geração de indígenas que galgaram o posto de influenciadores digitais e difundem informações das mais variadas naturezas nas redes. Criou, em 2017, um canal no YouTube, cujo grande hit é o vídeo “Povos indígenas do Brasil”, com mais de 190 mil visualizações. Na gravação de seis minutos, o rapaz elenca uma série de enganos frequentemente cometidos pelas pessoas quando se trata dessa população.
Noah @noahalef
Noah, modelo natural de Jequié (BA) e de origem Pataxó, lança mão da sua visibilidade nas plataformas para trazer à tona assuntos ligados à população indígena e usa a profissão como ferramenta para buscar mais representatividade indígena.