Algumas fotografias capturam eventos que moldaram a sociedade, a cultura e o mundo em geral.
Registrar momentos é importante, principalmente, quando eles desempenham um papel crucial na preservação e compreensão do que um dia será passado. As fotografias históricas fazem este papel, pois capturam eventos que moldaram a sociedade, a cultura e o mundo em geral.
Seja há centenas de anos ou em um passado não tão distante, as fotografias são essenciais para perpetuar a nossa história. Por esse motivo, o Portal Amazônia te apresenta oito fotos histórias da região Amazônica. Confira:
Teatro Amazonas
Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado, o Teatro Amazonas, localizado no Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, mantém viva boa parte da história do ciclo da borracha, época áurea da capital amazonense. Inaugurado no dia 31 de dezembro de 1896, o Teatro surpreende e encanta pela imponência.
Tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966, o Teatro Amazonas preserva parte da arquitetura e decoração originais. O estilo arquitetônico é renascentista, com detalhes ecléticos. Atualmente, a área do Largo de São Sebastião é o point ideal para quem deseja uma sombra fresca, mas nem sempre foi assim.
No site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existe um registro feito em 1965, de Hermondino Chagas e Catharina Vergolino. Na época as árvores ainda eram pequenas.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no Estado de Rondônia, considerada um ícone ferroviário mundial. Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.
Na imagem abaixo, datada de 1910, podemos ver uma comitiva em Santo Antônio. As pessoas participavam da inauguração do primeiro trecho da Estrada. A foto faz parte do Acervo da Casa de Oswaldo Cruz.
Cinema Amazonas
Os Cinemas Amazonas, de propriedade do então Grupo Severiano Ribeiro, ocuparam seis salas do Amazonas Shopping Center. A imagem abaixo, acervo do Instituto Durango Duarte, é de meados de 1997. Na época, os filmes em cartaz eram ‘Titanic’, ‘Gênio Indomável’ e ‘Melhor é Impossível’. Um detalhes que chama a atenção é o letreiro do cinema. Bate uma nostalgia, né?
Ponte Rio Negro
A Ponte Jornalista Phelippe Daou, mais conhecida como Ponte Rio Negro, atravessa o rio Negro conectando os municípios de Manaus e Iranduba, no Amazonas. Ela também faz parte da Rodovia Manoel Urbano.
Foi aberta para o tráfego de veículos em 2011 e batizada como Ponte Rio Negro durante a inauguração. Em 2017, recebeu o nome do jornalista e empresário brasileiro Phelippe Daou, um dos fundadores do Grupo Rede Amazônica.
Na imagem abaixo, podemos ver uma verdadeira procissão feita para conhecer e atravessar a ponte. Ou seja, os carros não foram os primeiros a trafegarem pela Ponte Rio Negro, mas sim os pedestres. O clique foi feito pelo jornalista Diego Oliveira, do Portal Amazônia.
Ver-o-peso
A casa do Mercado Ver-o-Peso foi instituída, no século XVIII, como mesa fiscal, onde eram pagos os impostos dos gêneros trazidos para a sede das capitanias. As canoas se refugiavam na ampla doca aberta por onde desaguava o extenso Igarapé do Piri e acredita-se que a casa do Ver-o-Peso ficava nas proximidades da Rua da Cadeia, no desembocadouro do Largo do Palácio fazendo frente para o canal, entre as atuais ruas 15 de Novembro e João Alfredo. Em 1935, o fotógrafo Robert Swanton Platt fez uma série de registros do Ver-o-peso.
Rio Branco nos anos 90
O Acre é um dos 27 estados brasileiros, tendo sido elevado a essa condição no ano de 1962. Antes de ser anexado ao Brasil, ele pertencia à Bolívia e ao Peru. Nos anos 90, a enciclopédia Barsa publicou em suas páginas uma foto aérea de Rio Branco, atual capital acreana.
As rotatórias de Palmas
Ouro em Cuiabá
Entre 1722 a 1726, Cuiabá teve um crescimento em sua população por causa de pepitas de ouro que foram encontradas na cidade. As pessoas chegavam de todas as partes em busca de ouro, que era encontrado até mesmo na beira do córrego da Prainha que, à época, estava sob comando do bandeirante Miguel Sutil. Sem a fotografia abaixo seria impossível imaginar essa parte da história amazônida.
E aí? Conhece outros momentos históricos que foram registrados? Conta pra gente!