Carnaval 2024: escolas de samba apostam em enredos amazônicos

Salgueiro, no Rio de Janeiro, e Império de Casa Verde, em São Paulo, exploram as características culturais amazônicas para desenvolver seus espetáculos.

Rica culturalmente e dividida em diversos Estados, a Amazônia Legal é lar de possibilidades, de várias histórias inexploradas ou pouco difundidas. 

Pensando nisso, escolas de samba tanto do Rio Janeiro quando de São Paulo apostam em temáticas amazônicas, ou relacionadas à Amazônia, na composição de seus enredos. 

Em 2024, ícones culturais da região também foram escolhidos para entrar na passarela do samba. Confira: 

Salgueiro: ‘Hatukara’ 

O nome ‘Hatukara’ faz referência ao mundo para os Yanomami e significa “o céu original a partir do qual se formou a terra”. Imagem: Divulgação/G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro

Saindo em defesa dos povos Yanomami, a escola de samba do Rio de Janeiro, G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro, demonstra a importância da cultura deste povo originário para o Brasil e para o mundo. 

Frente aos ataques enfrentados por essa população, principalmente ocasionados por garimpeiros ilegais, a representação cultural desta etnia se mostra um tema atual.

O enredo, por sua vez, trata da proteção ambiental da Amazônia, apresentado a partir dos mitos e crenças deste povo. O nome dado, ‘Hatukara’, faz referência ao mundo para os Yanomami, e significa “o céu original a partir do qual se formou a terra”.

Império de Casa Verde: ‘Fafá, a Cabocla Mística em rituais da Floresta’

Um dos nomes mais conhecido do mpb, Fafá de Belém é tema do enredo do Império de Casa Verde. Foto: Divulgação

Com mais de 30 álbuns gravados, Fafá de Belém é uma lenda da música popular brasileira e uma das principais representantes da cultura nortista nacionalmente. Sua história perpassa gerações, tendo influenciado inúmeros artistas, tanto pelo seu trabalho na música quanto como atriz.

O foco do enredo da G.R.E.S. Império de Casa Verde, no entanto, são as raízes de Fafá, sua ligação indissociável com a Amazônia, contada e cantada em suas músicas. O enredo promete reunir elementos da cultura originária, dos rituais e do folclorismo de Belém, no Pará, e da Amazônia Legal em sua totalidade.

*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar

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