Bailarinas de Roraima dançam toada do Boi Caprichoso e vencem 3° lugar em festival nacional

Pink Ballet School conquistou a posição com a toada ‘Viva a Cultura Popular’, que faz parte do repertório do Boi Bumbá Caprichoso, atual campeão do Festival Folclórico de Parintins.

“Viva a cultura popular, viva o boi de Parintins, viva o folclore brasileiro”. Foi ao som do refrão da toada do Caprichoso, um dos Boi Bumbás de Parintins (AM), que um grupo de bailarinas de Roraima ganhou o terceiro lugar na 13ª edição do Festival de Dança Prêmio Desterro, realizado em Florianópolis, em Santa Catarina. O evento, que ocorre até o dia 25, é considerado um dos maiores festivais de dança competitiva do Brasil.

As bailarinas concorrem em cinco categorias: Ballet Contemporâneo, Jazz Adulto, Jazz Júnior e Ballet Clássico e Dança Popular. Elas fazem parte da escola Pink Ballet School, fundada em Boa Vista pela bailarina Carol Corleta.

O terceiro lugar foi conquistado na categoria de ‘Dança Popular’. Com uma equipe formada por nove bailarinos, a escola participou com a toada “Viva a Cultura Popular”, que faz parte do repertório do Boi Bumbá Caprichoso — o azul —, atual campeão do Festival Folclórico de Parintins.

Escola de dança de Roraima participa de competição em Florianópolis, em Santa Catarina. Foto: Arquivo Pessoal

A toada é a música do boi bumbá, que consiste um estilo de música amazônica com ritmos tradicionais. A canção escolhida pelo grupo de bailarinos foi criada em 2012 e fala sobre a cultura, folclore, ritmo, dança, do povo e a floresta.

De acordo com a fundadora da escola, a toada foi escolhida para representar a cultura nortista na dança popular. A coreografia foi montada pela coreógrafa da escola, Nathana Lindey, que torce pelo boi Caprichoso.

“Estamos participando de cinco categorias, mas a mais emocionante é a do boi, pois estamos homenageando o Norte do Brasil. A maioria das pessoas não conhece nossa cultura, então é gratificante apresentar nossas riquezas”, explicou Carol.

A escola foi fundada em abril de 2023, mas funciona à apenas seis meses. Com aulas de ballet clássico, ponta, contemporâneo, jazz e aula de preparação física, a companhia é formada por 18 bailarinos, com idades entre 13 e 25 anos.

*Por Rayane Lima, do g1 Roraima 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade