Artista autodidata rondoniense é indicada a premiação internacional na Europa

Reconhecimento e convites começaram a surgir em 2022, após ela expor suas pinturas no Museu do Louvre, em Paris.

A artista plástica e autodidata Edina Costa, de Nova Mamoré (RO), foi indicada ao prêmio Top of Mind International 2023, um dos mais prestigiados eventos de premiação da Europa. A artista concorre na categoria ‘Artistas, Destaques Internacionais’.

A votação é feita de forma online, no no site da organização e vai até 25 de agosto. A premiação acontecerá em 12 de outubro no Lighthouse Theatre, em Londres, no Reino Unido. Caso a artista ganhe, ela pretende ir presencialmente receber a premiação.

A rondoniense é conhecida e reconhecida internacionalmente, tendo tela de sua autoria em posse do Papa Francisco, e já chegou à expor no Mueu do Louvre, em Paris, em 2022. Segundo a pintora, foi a partir dessa exposição que os convites começaram a chegar.

Artista plástica Edina Costa de Rondônia expôs em Paris, França. Foto: Divulgação

Trajetória 

A história de Edina Costa com a arte iniciou aos 26 anos. Por causa das dificuldades financeiras e por almejar mudar de vida, ela começou a fazer pequenos artesanatos para complementar a renda da família.

Foi quando surgiu a vontade de pintar. Como não tinha dinheiro para comprar os materiais de pintura, ganhou de presente quatro cores de tinta e uns pincéis. Sua primeira tela foi pintada em um “fundo de gaveta”.

Os pincéis não saíram mais das mãos de Edina e foram eles que a fizeram ser convidada para uma exposição na capital de Rondônia. Daí em diante os convites não pararam mais.

Artista Rondoniense é indicada para premiação internacional em Londres. Foto: Foto: Edina Costa/Acervo pessoal

 Inspirações

Para a artista o importante é levar o nome de Rondônia para o mundo.

“Eu não quero viver da arte, quero viver para a arte. Levar o nome da Amazônia, do Brasil, do meu glorioso estado de Rondônia para todo o mundo”, 

afirma.

Suas obras são inspiradas na vida e nas belezas da Amazônia, com forte presença de expressões e olhares dos povos indígenas, da fauna e flora. Seu principal desejo é retratar de forma sensível o respeito à natureza e despertar o observador para necessidade da preservação.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Arte rupestre amazônica: ciência que chega junto das pessoas e vira moda

Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,

Leia também

Publicidade