Projeto da Ufam que estimula participação feminina na área de exatas é indicado a prêmio mundial

O projeto Cunhantã Digital, iniciativa que pretende estimular o aumento do quantitativo feminino na área de exatas com foco em tecnologia e computação, foi indicado ao Prêmio da Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação (CMSI) na categoria 4, denominada Capacity Building.

A premiação será concedida no mês de abril, em Genebra, na Suíça, durante o Fórum 2019 da Cúpula para a Sociedade de Informação. O evento contemplará os melhores projetos e atividades na área de Tecnologia da Informação e Comunicação em 18 categorias, sendo que cada uma delas reflete uma das linhas de ações da CMSI.
 

Foto: Divulgação
Criado em 2015 e vinculado ao Instituto de Computação da Ufam, o projeto Cunhantã Digital, além de estimular o aumento do quantitativo feminino na área de exatas com foco em tecnologia e computação, também tem o objetivo de  despertar o interesse de alunas do ensino médio/tecnológico e/ou dos anos finais do ensino fundamental, e motivá-las a seguir carreira em Computação.

O projeto também visa fomentar o debate de gênero na academia e no mercado de trabalho tecnológico, contribuindo para a formação de profissionais mais engajados tanto em busca da emancipação individual de cada mulher, quanto da consciência coletiva necessária à superação de preconceitos e tabus, desmistificando a visão tradicional de que as áreas tecnológicas são masculinas.

Entre as ações do projeto estão a oferta de minicursos, oficinas, treinamento de equipes femininas para olimpíadas e maratonas de computação e realização de dinâmicas.

A diretora do Instituto de Computação (Icomp) e coordenadora do Cunhantã Digital, professora Tanara Laushcner, comemora a indicação e afirma que a premiação pode projetar a universidade para todo o mundo. A votação do público encerrou no último domingo (10).
 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade