Pesquisadora do Iepa tem artigo publicado em livro internacional

A pesquisadora do núcleo de biodiversidade do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnologias do Amapá (Iepa), Cecile Gama, teve recentemente mais um artigo científico de sua autoria publicado em livro de edição internacional. O trabalho foi reunido por pesquisadores da Colômbia produzindo por colaboradores de toda a América do Sul.

A obra denominada ‘Raias de Água Doce da América do Sul’ está na sua 2ª edição e foi lançada em janeiro 2017 em (espanhol e inglês) e está disponível também em arquivo ‘pdf’ no site do Iepa. A primeira edição foi lançada em 2014, também com material da especialista em três capítulos do livro.

Foto: Reprodução/Facebook
A primeira participação da pesquisadora na publicação, originou-se a partir de sua tese de doutorado concluída em 2013, na Universidade Federal da Paraíba, que foi direcionada para o estudo das espécies de raia na reserva biológica do Parazinho, localizada no arquipélago do Bailique. A pesquisa teve dois anos de duração.

Na ocasião, foram tratados linhas de pesquisas que passam pela descrição morfológica das espécies e sobre metodologia de amostragem com as raias. Cecile, destaca que o grupo de peixes é bem difícil de ser trabalhado, levando em consideração o risco na captura para colocação de chips para o melhor entendimento das movimentações, reproduções e outras especificidades.

Durante o trabalho, foi possível coletar oito espécies diferentes de raias nessa localidade entorno de 220 indivíduos. Na segunda edição da obra, a pesquisadora abordou sobre parasitas de raias de água doce. O trabalho bibliográfico levantou todo histórico de parasitas de raias até trabalhos recentes publicados sobre o assunto.

Para a bióloga e pesquisadora do Iepa, Cecile Gama, o trabalho é o retorno dado para a sociedade. Para ela, o Amapá tem sua biodiversidade riquíssima, com isso, é preciso desenvolver estudos voltados para a pesquisa biológica.

“É preciso divulgar tanto o meio científico, pois, atrai o interesse de outras pesquisas, quanto para a população que precisa conhecer o que temos”, destacou.

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