Em 2016, o Brasil havia recebido 10.308 solicitações, mas a cifra explodiu no ano passado por causa da crise política, econômica e social na Venezuela. Dos 33.865 pedidos de 2017, 17.865, ou 52% do total, foram de venezuelanos, que entram em território brasileiro principalmente pelo estado de Roraima.
Em seguida aparecem cubanos (2.373), haitianos (2.362), angolanos (2.036) e chineses (1.462). O número de solicitações de 2016 já havia sido superado nos cinco primeiros meses de 2017, como mostrou uma matéria da ANSA divulgada na época.
Segundo a convenção das Nações Unidas sobre o tema, só pode ser refugiado alguém que, “temendo ser perseguido por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou política, encontra-se fora do país de sua nacionalidade e não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção dessa nação”.
Já o Conare é formado por representantes de cinco ministérios (Justiça, Relações Exteriores, Trabalho, Saúde e Educação), da Polícia Federal e de uma ONG que atue em serviços de assistência a refugiados.