Sobre a questão dos buracos que se formam no leito do rio, o comandante da brigada de Prevenção Aquática do Complexo da Ponta Negra, tenente Edmilson Fonte, ressalta que é resultado da vazante.
“Nós temos aqui um limite de área que o banhista pode usufruir. A parte da praia aterrada ficou para trás, e hoje, devido a vazante, estamos na terra firme, a formada pela natureza. Só nesse período identificamos muitos buracos. Atualmente, a nossa equipe conversa com os banhistas e tenta orientá-los dos melhores locais para banho”, explicou.
A engenheira hidróloga Luna Alves citou a importância de que seja realizado um novo levantamento agora que o rio se aproxima novamente das cotas de riscos, de forma a verificar se ocorreu alguma mudança significativa nas condições da praia.
“O CPRM faz esse levantamento, mas só fazemos quando o órgão público nos solicita. E pelo curso natural das águas, é comum que se formem buracos ao longo do rio”, falou a especialista.
O diretor do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (IMPLURB), Cláudio Guenka, garantiu que sabe dos riscos e fará uma solicitação do levantamento das condições de banho da praia. O resultado pode sair até quinta-feira (8). “Estamos enviando a solicitação do estudo aprofundado ao CPRM, a partir disso, verificarmos se interditaremos ou não a praia”, disse.