Na Alta Região do Peba, o Corpo de Bombeiros atua de forma integrada com a Defesa Civil e o Exército. No Portão do Inferno, brigadistas do ICMBIO, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, combatem o incêndio por via terrestre e por via aérea, com duas aeronaves alugadas. Na região do Manso, até sábado, 8 mil hectares já tinham sido atingidos pelo fogo.
O Corpo de Bombeiros não tem uma estimativa de qual a extensão do incêndio na Chapada dos Guimarães, mas considera a ocorrência de grande proporção.
O tenente-coronel Dércio Santos, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais de Mato Grosso, afirma que a região está há 100 dias sem chuva, com previsão de apenas 7% de umidade para esta semana, alta temperatura e ventos fortes. Apesar disso, a suspeita é de que os incêndios tenham se intensificado por atos criminosos.
“Nós verificamos isso como ações realmente deliberadas ou de distúrbio. Não é possível que as pessoas provoquem de forma aleatória tantos danos ambientais e à saúde, trazendo prejuízos à propriedade, a animais, a tantas coisas aqui no estado como está sendo acometido.”
Na semana passada, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, militares do Exército e brigadistas do Sesc Serra Azul se dedicaram a combater um incêndio na área de proteção ambiental Cabeceiras do Rio Cuiabá.
O fogo destruiu áreas de pastos e de vegetação nativa. O Sesc Serra Azul teve que suspender as atividades. De acordo com os bombeiros, o incêndio na região está controlado neste momento, mas segue ativo.
Chamados e denúncias para o Corpo de Bombeiros podem ser feitos pelo telefone 193.