TRE envia urnas eletrônicas para eleição no AM a partir do dia 20

Foto: Caroline Tatsch/Ascom DPERS

Candidatos ao governo do Amazonas, que terá eleição suplementar em agosto, pediram adiamento do 1º turno do dia 6 para o dia 13 de agosto. Seis partidos e coligações pediram a mudança da data ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) no domingo (9), no entanto o cronograma será mantido pela Justiça Eleitoral.

Segundo informações do G1 Amazonas, o TRE iniciará no dia 17 de julho a preparação das urnas eletrônicas, que serão enviadas para os principais municípios do interior do Estado a partir do dia 20 de julho.

O cronograma de carga de urnas começa a partir do dia 17 e deve ser feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações para a assistirem e procederem aos atos de fiscalização.

Após a geração de mídias, ocorre o procedimento de carga, que significa transferir para as urnas os dados inseridos nos cartões de memória. Depois do procedimento ser realizado em Manaus, as urnas eletrônicas serão levadas para sete municípios-polo. Dentre eles, Manaus, Itacoatiara, Parintins, Coari, Tefé e Tabatinga. São 1.508 locais de votação e 7.262 seções eleitorais em todo o Amazonas.

O custo com logística com eleições do Amazonas é R$ 1,3 milhão, que inclui o transporte de urnas via terrestre, fluvial e aéreo. A nova eleição para governador do Amazonas deve custar até R$ 17 milhões, segundo a direção do TRE-AM. O Amazonas tem um total 2.338.106 eleitores, sendo que a maioria (1.274.874 eleitores) vota na capital.

Eleição suplementar 

O eleitores do Amazonas voltarão às urnas depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por 5 votos a 2, manter a cassação do governador José Melo e vice Henrique Oliveira, no dia 4 de maio. Quem assumiu a vaga, interinamente, foi o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), David Almeida (PSD), no dia 9 de maio. Novas eleições diretas foram definidas e estão previstas para ocorrer nos dias 6 e 27 de agosto, 1º e 2º turno, respectivamente.

Houve uma suspensão, dia 28 de maio, com a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski, que deferiu uma ação cautelar apresentada em 16 de maio por Henrique Oliveira, ex-vice-governador. Entretanto, na quarta-feira (6) o ministro do STF Celso de Mello anulou a decisão anterior e manteve o pleito.

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