O presidente Michel Temer disse neste sábado (2) que vai garantir recursos para o Museu Paraense Emílio Goeldi, no Pará. Por causa de cortes no orçamento, a instituição correria o risco de fechar. “Acabei de saber que falam do fechamento do Museu Emílio Goeldi. Isso é inadmissível. Vamos garantir recursos para o custeio do museu em Belém”, escreveu Temer no Twitter.
O alerta sobre as dificuldades do museu foram feitas pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “Agradeço o alerta feito pelo ministro @helderbarbalho sobre o museu Emílio Goeldi. O governo não medirá esforços para resolver essa questão”, disse Temer.
Foto: Cristiano Martins/Agência Pará
Localizado na capital paraense, há mais de 150 anos o museu Goeldi concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região. A instituição é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).
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Com a hashtag #SomosTodosEmílioGoeldi, o ministro Helder Barbalho, que é paraense, divulgou um vídeo nas redes sociais manifestando sua solidariedade ao museu e seus colaboradores. Segundo ele, ao saber das dificuldades orçamentárias e dos problemas enfrentados pelo museu, falou com os ministros do MCTIC, Gilberto Kassab, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, sobre a situação.
“Mais do que isso, liguei para o presidente Michel Temer, que está na China, e reportei a ele os problemas enfrentados, os desafios e a necessidade imediata de uma manifestação, de uma garantia por parte do governo federal, para a manutenção do trabalho do museu Emílio Goeldi e de seus colaboradores”, disse Barbalho. “E está assegurado, me disse o presidente que pudesse transmitir a todos, que estão assegurados os recursos, o orçamento para a manutenção do importante trabalho executado pelo museu”, completou.
Entre os nomes que fazem a tradição do boi-bumbá permanecer viva, dois se destacam por terem sido eternizados nos currais das agremiações: Zeca Xibelão, do Caprichoso, e Lindolfo Monteverde, do Garantido.