Setas compõe grupo de trabalho para acolhimento em Mato Grosso

A Secretaria de Estado de Trabalho de Assistência Social (Setas-MT) acompanha o atendimento às pessoas em situação de rua e dependentes químicos que ocupam a região do Largo do Rosário, chamada de Ilha da Banana, no Centro de Cuiabá. O titular da Setas, Max Russi, e outros representantes da órfão compõem o grupo de trabalho formado para criar estratégias, a fim de minimizar as dificuldades desse público.

Desde o início das demolições, no domingo (11), 43 pessoas já aceitaram deixar um dos casarões da Ilha da Banana, bem como localidades próximas ao Morro da Luz, e estão alojadas agora em sete comunidades terapêuticas. Nessas unidades, o grupo recebe higienização e alimentação.

Foto: Rafaella Zanol/Secid-MT

O trabalho é realizado por voluntários das casas, assistentes sociais ligados ao Município e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com apoio do Governo do Estado. Outras 10 pessoas receberão passagens para retornarem às cidades de origem.

O secretário Max Russi afirmou que, por meio da secretaria-adjunta de Assistência Social, a Setas presta apoio contínuo, técnico e econômico ao município de Cuiabá, com o repasse do cofinanciamento social para o acolhimento de adultos em situação de rua.

Em reunião realizada na última terça-feira (13), o assessor especial da Setas, José Rodrigues Rocha, propôs a criação de uma mesa de negociação que traga para os debates os Ministérios Públicos, a Justiça, Defensoria Pública, Legislativos municipal e estadual, e órgãos públicos envolvidos. “Temos que separar a discussão de hoje em três: demolição da Ilha da Banana, política voltada a moradores em situação de rua, e segurança pública. Precisamos de todos os autores envolvidos para que o processo não pare e tenha resolução efetiva”, acrescentou.

Ao término da reunião, foram definidos os seguintes encaminhamentos: revitalizar o Morro da Luz; a reativar o Centro POP (a definir o local); fechar casas de prostituição no Centro Histórico da Capital e imóveis abandonados; acelerar a implantação da rede de atenção psicossocial (Raps), com a respectiva implantação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps 3) e unidades de acolhimento infantojuvenil e adulto; ampliar o atendimento para pessoas com transtorno mental (infantojuvenil) por 24 horas; e acelerar a apreciação do Projeto de Lei (PL) na Assembleia Legislativa (ALMT), que prevê a implantação da política pública de assistência à população em situação de rua.

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