De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), as chuvas do fim de 2016 e no início deste ano são as principais causas para o aumento do nível do rio. O gerente de hidrologia do CPRM, André Santos, diz que a quantidade de chuvas nesse período requer maior atenção, mas que os números não são determinantes para afirmar uma possível grande cheia.
Todos os anos, o CPRM emite três alertas em relação a cheia. O primeiro será em 31 de março. No entanto, a Defesa Civil do Amazonas emitiu ‘Situação de Alerta’, no último dia 10, para os municípios localizados na calha do rio Juruá. As cidades estão em processo natural de enchente, mas a região ultrapassou a cota de alerta e apresenta um volume de chuvas cima da média para o período.
Ainda segundo André, se as chuvas na região continuarem, comunidades próximas aos rios Juruá, Purus e Madeira, sofrerão com as enchentes. “As chuvas influenciam bastante esses rios, mas existe um contra pronto, eles vieram de vazantes extremas, todas as comunidades sofreram com o baixo nível das águas. Por esse motivo ainda não existem níveis alarmantes como aconteceu em Manaus. É logico se continuar assim a gente vai entrar no estado crítico”, comentou.