A metodologia é simples. Quem explica é a diretora estadual de vigilância das doenças vetoriais e zoonoses do Tocantins, Mary Ruth Batista Glória.
“O objetivo é que a gente consiga, por meio dos próprios mosquitos que estão visitando esses potes com tecidos impregnados de larvicida, eles disseminem esse larvicida em outros criadouros que não conseguimos identificar e destruir”.
Uma das responsáveis pela pesquisa na Fiocruz Manaus, Elvira Zamora, pede a colaboração dos moradores para o sucesso da nova tecnologia. Segundo Elvira, o projeto já passou por cidades como Manaus e Manacapuru, apresentando bons resultados.
Em Porto Nacional, cerca de 90 agentes de endemias e outros profissionais de saúde fazem treinamento esta semana para a instalação das estações.
A cidade foi escolhida porque está localizada às margens do lago formado em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães. Com a formação do reservatório, a cidade começou a apresentar alterações físicas e ecológicas que contribuem para a modificação das populações de espécies vetoriais.
A ação de implantação será concluída nesta sexta-feira (26) com a instalação das disseminadoras nos domicílios.