Projeto da UFPA destaque em inovação na Amazônia recebe novos participantes

Professores do 3º ano do Ensino Fundamental da rede pública, alunos de mestrado em Letras e alunos de graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA) agora podem participar das atividades do projeto “Alfabetização, Letramentos e Docência na Amazônia”. A iniciativa, criada em 2016, ainda com outro nome, foi a única da Amazônia e uma das cinco brasileiras reconhecida como uma das 33 experiências em educação mais inovadoras da América Latina e do Caribe.

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A UFPA informou que, em breve, o projeto receberá inscrições para novos participantes. A iniciativa é coordenada pela professora Emília Pimenta Oliveira, pesquisadora do Instituto de Educação Matemática e Científica da UFPA (Iemci).
 

Foto: Divulgação/UFPA 

São três eixos de atuação, e cada um deles será ampliado ao longo de 2019 e vai poder receber novos participantes e voluntários, da UFPA e de outras Instituições de Ensino Superior parceiras. Confira:

Para escrever pesquisas

No “Laboratório de Produção Textual”, alunos de graduação em Licenciatura Integrada do IEMCI recebem orientações para produzir textos acadêmicos. “O atendimento é realizado, mensalmente, por voluntários do Mestrado Profissional em Letras (Profletras) e busca fortalecer o desempenho acadêmico e a produção de textos (gêneros orais e escritos), especialmente, dos futuros professores”, detalha a coordenação do projeto.

Este ano, os atendimentos devem ser ampliados para que alunos de outras graduações possam participar, embora a prioridade seja ainda atender aos estudantes do Iemci e das licenciaturas. As novas inscrições devem ocorrer entre os meses de março e abril.
 

Foto: Divulgação/UFPA 

O segundo eixo de atuação do projeto é o “Letramento Acadêmico” para todos que desejam aperfeiçoar a escrita e a oralidade acadêmicas. “Todos podem participar. São abertas as inscrições prévias para os encontros, que, este ano, serão realizados em diferentes espaços da UFPA. Servidores, estudantes, integrantes da comunidade do entorno ou não da UFPA podem se inscrever. Para isso, também esperamos receber mais parcerias para a coordenação das equipes e novos voluntários para ajudar nos trabalhos”. Dois campi da UFPA já manifestaram interesse em replicar o projeto em 2019.

Nas escolas

A terceira área de atuação do projeto trata da “Alfabetização, letramento e formação continuada de professores da educação dos anos iniciais”, ou seja, dos professores que atuam nos anos iniciais e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Região Metropolitana de Belém. A ideia é ampliar a atuação nas escolas ribeirinhas, quilombolas e indígenas, pois os encontros mensais de estudos com os docentes têm potencializado novos e necessários diálogos.

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“Temos uma equipe com 17 a 21 alunos que assessoram sete escolas uma vez por semana. Eles promovem a ‘Contação de histórias’ e a ‘Mediação de leitura’ especificamente com os professores e alunos das turmas que mais manifestarem dificuldades nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, principalmente, no 3º ano, que é o com maior taxa de retenção. Além disso, há encontros mensais com todos os professores das escolas participantes”, detalha Isabel França Rodrigues, a idealizadora do projeto.

Como participar?

As escolas devem esperar a publicação da convocatória do projeto para se cadastrar. O número de escolas e turmas atendidas varia conforme a disponibilidade de parcerias e voluntários. Já para o “Letramento” e o “Laboratório de Produção Textual”, a inscrição deve iniciar entre o fim do mês de março e o início de abril.

Todos os eixos do projeto podem receber inscrições de estudantes de graduações da UFPA como voluntários. Basta entrar em contato com a coordenação para verificar interesse, perfil e disponibilidade de tempo.
 

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