Renata afirma também que o registro na Biblioteca Nacional deve sair ainda esta semana. “O projeto editorial ainda não está finalizado, mas [o livro] ficará com em torno de 200 e 220 páginas”, complementa.
A coaching acrescenta que a empresa recebeu tanto os arquivos decodificados – trabalho feito pela família – e também as páginas criptografadas. “O livro está muito bem escrito. Não há dúvidas quanto a decodificação. As ideias se fecham a cada parágrafo, fazendo com que a nossa curiosidade em conhecer os próximos livros aumente”, ressalta.
O livro é o ‘Teoria de Absorção de Conhecimentos – TAC’, primeiro na ordem deixada pelo estudante. Trata-se, conforme a família, de uma metodologia para potencializar a absorção e criação de conhecimento. Uma das práticas seria o ‘isolamento’, capaz de potencializar a espiritualidade e os órgãos sensoriais para gerar insights, produtores de conhecimento.
Relembre a história
A última vez que os parentes viram Bruno foi durante um almoço no dia 27 de março. No quarto do rapaz, além dos livros, foi deixada uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600). Os móveis e objetos pessoais não estavam no local.
A retirada das coisas, inscrições na parede e chegada da estátua foram feitas em um período de pouco mais de 20 dias, tempo que os pais dele viajavam de férias. Os irmãos afirmaram, à época, que o quarto sempre permaneceu fechado.
O artista plástico Jorge Rivasplata, autor da estátua, disse que recebeu inicialmente R$ 7 mil e, em seguida, mais R$ 3 mil. Quem custeou todo o projeto foi o primo do jovem, o médico oftalmologista Eduardo Velloso. Ele afirmou que transferiu R$ 20 mil para a conta de Bruno, mesmo sem saber detalhes do trabalho.