O posicionamento da prefeitura se deu em virtude do anúncio do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, na última quarta-feira (21) de que o governo federal irá distribuir 530 refugiados venezuelanos para os estados, sendo 180 para o Amazonas e 350 para São Paulo.
Para prefeito é preciso uma integração entre as esferas federal, estadual e municipal para lidar com o problema e criar uma infraestrutura para receber os refugiados. Segundo ele, é primordial que cada um assuma seus compromissos e responsabilidades e “parem de empurrar o problema como se não fosse de sua competência”, disse Virgílio.
Ainda segundo o chefe do Executivo municipal, o governo federal se comprometeu a fazer um repasse de R$ 1,2 milhão para apoio aos trabalhos com os índios venezuelanos da etnia Warao, porém repassou apenas R$ 720 mil. Em relação à participação do governo estadual, Arthur chamou atenção ao fato de que a gestão anterior disponibilizou apenas uma quadra e, agora, não há nenhum investimento por parte do Estado.
“A tendência que eu vi da outra vez foi empurrarem a obrigação quanto à recursos para a Prefeitura de Manaus. O governo federal não cumpriu a sua parte, prometeu uma quantia insuficiente e ainda ficou devendo parte da quantia. Nós precisamos de uma ajuda continuada todos os meses, para enfrentarmos esse problema, inclusive do Governo do Estado, pois o fardo é pesado para todos”, alegou o prefeito.