O senador e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR) disse em nota que sempre estará à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. “Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas”, disse o presidente nacional da legenda.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que as doações feitas para as suas campanhas “foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
A defesa do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que o parlamentar “contesta mais uma vez a falsidade das alegações que fazem contra si, se colocando à disposição do Poder Judiciário para os esclarecimentos cabíveis”.
O senador Paulo Rocha (PT-PA) informou que todos os recursos da campanha de 2014 foram repassados pela direção nacional e estadual do PT e “estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano”.
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse que, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tem “elementos suficientes” que permitam responder “às supostas acusações feitas” contra ela e seu marido. “Mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei”, disse a senadora em nota. “Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa”, acrescentou.
O senador Eduardo Braga (PMBB-AM) afirmou desconhecer o conteúdo das informações que levaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir abertura de inquérito. “Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime”, afirmou o senador, por meio de nota.O prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), também será investigado de acordo com a citação da lava a jato. Por meio de nota, o então prefeito de Manaus afirma que durante 12 anos como deputado federal não há qualquer registro de gesto que possa ter beneficiado a empreitera Odebrecht. “Sou prefeito da sétima maior cidade do país pela terceira vez. E a Odebrecht, ao longo desse tempo, não plantou um único metro cúbico de asfalto em Manaus. Nenhuma relação. Absolutamente nenhum liame”, afirma.Ministros
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastaecimento, Blairo Maggi, informou por meio de sua assessoria que também não irá se manifestar sobre as informações divulgadas hoje e reiterou que há “zero possibilidade de ter envolvimento com qualquer irregularidade”.
Governador
O governador do Acre, Tião Viana, divulgou nota em que classifica a divulgação como “momento dantesco da vida nacional” em que “parece que nenhuma linha fina separa a honra da desonestidade”. “Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime”. Segundo Viana, a construtora Odebrecht nunca realizou qualquer obra no Acre.