Cerca de 120 policiais federais cumprem 28 mandados judiciais expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. São 15 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão temporária.
Os ataques ao patrimônio público ocorreram em represália à operação Ouro Fino, coordenada pela Superintendência do Ibama no Amazonas, que teve a participação do ICMBio, da Força Nacional, da Marinha e do Exército.
Segundo a PF, durante as investigações foi possível identificar que garimpeiros, juntamente com políticos do município, deram início à manifestação violenta que resultou na destruição de bens públicos da União e de bens particulares de servidores públicos federais. Foram obtidos indícios de que os políticos envolvidos incentivaram os manifestantes a depredar os bens dos órgãos públicos. A PF identificou as autoridades políticas e alguns dos executores dos atos criminosos.
Os danos aos bens públicos causaram prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos federais.
Os envolvidos responderão pelos crimes de associação criminosa e dano qualificado, informa a PF. Somadas, as penas previstas podem chegar a 6 anos de prisão. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), que havia pedido à Justiça a prisão temporária dos acusados, também é investigado o crime de usurpação de bem a União (garimpo ilegal).
A denominação da operação faz alusão à Lei de Talião, conhecida pela máxima ‘olho por olho, dente por dente’.
Com informações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no Amazonas