Os investigados são suspeitos de explorar e comercializar ouro extraído ilegalmente de garimpos clandestinos localizados no Amapá e na fronteira com a Guiana Francesa e o Suriname.
A operação da Polícia Federal, denominada Ouro Perdido, conta com a colaboração do governo francês e de outras instituições brasileiras como a Receita Federal, o Ministério Público, a Força Aérea e o Exército. Já foi determinado pela Justiça Federal o bloqueio de aproximadamente 146 milhões de reais da quadrilha e a proibição das atividades comerciais e financeiras dos investigados.
De acordo com a Polícia Federal, estabelecimentos comerciais no Oiapoque, no Amapá, seriam destinos de ouro extraído clandestinamente da região de fronteira entre Brasil, Guiana Francesa e Suriname. A Receita Federal estima que pelo menos 20 empresas sem autorização para o comércio de ouro estejam envolvidas nas ilegalidades.
Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de associação e organização criminosa, crimes financeiros, lavagem de capitais, receptação, usurpação de matéria prima da União e crimes tributários.