O número já se aproxima do registrado em todo o ano passado: 316 casos.
A combinação calor e umidade, típica do período chuvoso na região norte, favorece o aparecimento desse aracnídeo nas residências.
Manter a casa limpa e tapar ralos e frestas nas portas estão entre as dicas para evitar esse hóspede indesejado, como ressalta o biólogo da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, Anderson Brito Soares.
Em caso de picada de escorpião, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Em Palmas, há quatro locais de referência para esse tipo de atendimento: as UPAS Norte e Sul; o Hospital Geral e o Hospital Infantil Público. Os únicos procedimentos que podem ser adotados em casa são lavar o local da lesão com água e sabão e fazer uma compressa com água morna.
Oito espécies de escorpião já foram registradas no Tocantins. A maioria dos acidentes ocorre com o tipo mais inofensivo, mas há casos de picadas que podem levar a óbito.
Os dois tipos de escorpião mais perigosos são: o amarelo, com uma mancha preta na cauda, e o preto – encontrado, até o momento, somente na zona rural.
A Vigilância e Controle de Zoonoses recomenda, se possível, a captura e o encaminhamento do animal à unidade de saúde, para facilitar a identificação da espécie, o tratamento mais adequado, além de ajudar no mapeamento da ocorrência desses aracnídeos no estado.
Os moradores da capital tocantinense podem solicitar vistoria nas residências por meio do telefone: (63) 3212 7918.