O Ministério Público (MP) do Amazonas denunciou 213 pessoas suspeitas de envolvimento no massacre de 1º de janeiro de 2017 no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).
Foto: Reprodução/Rede Amazônica
De acordo com o MP, os suspeitos fazem parte de uma facção criminosa, a FDN. Os denunciados são acusados de homicídio triplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas, além de tortura, desrespeito a cadáver e associação para o crime.
Dentre os denunciados, apenas a mulher de um preso permanece solta. Ela é acusada de levar para dentro do presídio a ordem para cometer os crimes.
A rebelião de 1º de janeiro resultou na morte de 56 detentos e na fuga de 119.
A mobilização dos torcedores é sempre um marco, mas, por medidas de segurança, em 2025 o Ministério Público determinou diversas ações, inclusive disciplinares para coibir práticas ilegais.