O titular da Sejuc, Uziel Castro, apurou pessoalmente a situação e esteve no presídio desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (6). De acordo com Castro, não foram encontradas, até o momento, armas de fogo no local, mas os corpos estariam “destroçados” e diversos decapitados.
Ele ainda esclareceu que os presos das duas principais facções do país – o PCC e o Comando Vermelho (CV) – ficam em locais separados na região. Em outubro de 2016, uma briga entre as duas facções provocou a morte de 10 detentos na mesma penitenciária.As mortes em Roraima acontecem poucos dias depois que uma rebelião, provocada pela guerra entre duas facções – o PCC e a Família do Norte, aliada ao CV, deixou 56 presos mortos em Manaus, no Amazonas.
A Sejuc ficou sabendo das mortes pelos próprios funcionários do presídio. Ainda segundo informações da Sejuc, as vítimas foram mortas nas alas em que estavam presas, ou seja, os assassinos tiveram acesso ao local. “Estamos verificando a situação, porque eles morreram em sua própria ala, eles nem chegaram a sair, os presidiários usaram bastões de ferro e armas brancas. A perícia chegou agora há pouco, então a partir daí vamos fazer o reconhecimento dos corpos, e as famílias serão avisadas assim que os corpos forem enviados para o IML e identificados”, revelou a assessoria.