Morre a indigenista Lylia da Silva Guedes Galetti

Foto:Reprodução/Funai

A política indigenista perdeu uma grande aliada na última quarta-feira, 18 de abril. Lylia da Silva Guedes Galetti, combatente das causas justas, representa o comprometimento democrático e horizontal com os direitos dos povos indígenas no Brasil.

Graduada em História pela Universidade Estadual de Campinas (1981) e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (2000), foi docente da Universidade Federal de Mato Grosso (1983-2015). Entre 2003-2015, atuou na gestão pública federal com formulação, execução e acompanhamento de políticas públicas para povos indígenas, comunidades negras tradicionais e povos ciganos.

Coordenou a Carteira Indígena – uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) entre 2003 e 2010, sendo uma das idealizadoras e promotoras da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Povos Indígenas (PNGATI).

Na Fundação Nacional do Índio, foi Coordenadora Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento entre 2011 e 2013, onde planejou, orientou e supervisionou a execução de atividades relacionadas à promoção e ao apoio às atividades de gestão territorial com enfoque na segurança alimentar e nutricional, bem como na geração de renda, respeitando os aspectos socioculturais dos diferentes grupos étnicos e a gestão ambiental responsável, contribuindo à sustentabilidade e à autonomia dos Povos Indígenas.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Novo grupo de indígenas isolados no Amazonas está sem proteção há mais de um ano

Funai não publica portaria de restrição de uso nem monta base para monitorar isolados; empresa madeireira e de exploração de gás e óleo atuam na região.

Leia também

Publicidade