O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou durante coletiva na tarde deste domingo (6), em Manaus, que a eleição suplementar para o governo do Amazonas é satisfatória sob sua visão. O ministro destacou que a principal dificuldade é de deslocamento para realizar a eleição, em função da distância entre os municípios.
“Nós temos, talvez, em termos de logística, as eleições mais difíceis do Brasil. O Amazonas exige uma série de providências e é fundamental a integração de todas as autoridades, a justiça eleitoral e as forças armadas. É nossa obrigação divulgar as peculiaridades deste trabalho”, afirmou.
Sobre a posse do candidato eleito, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o vencedor só será diplomado ao fim do julgamento de recursos referentes à cassação do último governador, Mendes afirmou que deverá se dar em “duas semanas”. “Nesse ponto tem razão o ministro Lewandowski. O eleitor pode ir às urnas com segurança. Vamos julgar os embargos de declaração e as partes, se quiserem, vão ao STF para discutir seus direitos”, declarou.
De acordo com o ministro, a realização de uma eleição direta é um passo importante para a democracia nacional. “Isso é extremamente salutar para o nosso processo democrático. Esse [eleição suplementar] é um bom teste para a justiça eleitoral, inclusive para testar as urnas eletrônicas. Estou satisfeito também pelo teste democrático de uma eleição direta decidida pelo povo do Amazonas”, reafirmou.